Temer vai liberar teto de emendas para pacificar base
21/06/2016

Com o objetivo de manter integrantes da base aliada pacificados, o presidente em exercício Michel Temer pretende atingir o teto de R$ 3,3 bilhões em liberação de emendas nos próximos 12 dias. O valor corresponde a 60% das emendas individuais dos 513 deputados.
Com o contingenciamento realizado no início do ano, no Orçamento da União, cada um dos integrantes da Câmara e do Senado conta atualmente com uma cota de R$ 11 milhões em emendas.Esse recurso, normalmente, é aplicado no reduto eleitoral dos parlamentares e, neste ano, em razão das eleições municipais de outubro não contarem com financiamento empresarial de campanha, é considerado ainda mais estratégico pelos políticos.
O anúncio da liberação das emendas até o próximo dia 2 de julho está previsto para ser realizado hoje pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, em reunião com líderes da base aliada da Câmara.A pressão de aliados do governo Temer pela celeridade do pagamento de parte dos recursos nos próximos dias se deve ao fato de que a Lei Eleitoral proíbe o desembolso de verbas para a execução de obras e serviços, que ainda não estão em andamento e com cronograma prefixados, 90 dias antes das eleições.
A exceção são situações de emergência e de calamidade pública. “Há um interesse muito intenso no sentido de liberarem o mais rápido possível. Não pode passar do período estabelecido em lei”, afirmou ao Estado o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), após reunião com Geddel.Lideranças do chamado Centrão, composto pelos partidos PR, PP, PSD e PTB, também não escondem a ansiedade pela liberação dos recursos. “Tem que resolver isso logo para acalmar o pessoal.
O acertado é que seja 60% das emendas”, ressaltou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). Caso seja confirmado o porcentual do repasse negociado, cada um dos deputados poderá contar com até R$ 6,6 milhões no primeiro semestre deste ano, restando R$ 4,4 milhões para depois das eleições de outubro.
Agência CNM, com informações da Agência Estado
Com o contingenciamento realizado no início do ano, no Orçamento da União, cada um dos integrantes da Câmara e do Senado conta atualmente com uma cota de R$ 11 milhões em emendas.Esse recurso, normalmente, é aplicado no reduto eleitoral dos parlamentares e, neste ano, em razão das eleições municipais de outubro não contarem com financiamento empresarial de campanha, é considerado ainda mais estratégico pelos políticos.
O anúncio da liberação das emendas até o próximo dia 2 de julho está previsto para ser realizado hoje pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, em reunião com líderes da base aliada da Câmara.A pressão de aliados do governo Temer pela celeridade do pagamento de parte dos recursos nos próximos dias se deve ao fato de que a Lei Eleitoral proíbe o desembolso de verbas para a execução de obras e serviços, que ainda não estão em andamento e com cronograma prefixados, 90 dias antes das eleições.
A exceção são situações de emergência e de calamidade pública. “Há um interesse muito intenso no sentido de liberarem o mais rápido possível. Não pode passar do período estabelecido em lei”, afirmou ao Estado o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), após reunião com Geddel.Lideranças do chamado Centrão, composto pelos partidos PR, PP, PSD e PTB, também não escondem a ansiedade pela liberação dos recursos. “Tem que resolver isso logo para acalmar o pessoal.
O acertado é que seja 60% das emendas”, ressaltou o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). Caso seja confirmado o porcentual do repasse negociado, cada um dos deputados poderá contar com até R$ 6,6 milhões no primeiro semestre deste ano, restando R$ 4,4 milhões para depois das eleições de outubro.
Agência CNM, com informações da Agência Estado
Fonte: Portal CNM