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Sepultamentos passam a ser feitos em gavetário no Cemitério de Umuarama

29/10/2015

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Com 107 mil m² de área, o Cemitério Municipal de Umuarama já superou em 75% sua capacidade de ocupação. Mais de 45 mil sepultamentos foram realizados desde a criação e nos últimos anos a média tem sido de dois velórios por dia. Para ampliar essa capacidade, antes que a falta de espaço se torne um problema, a direção da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf) planeja a construção de um gavetário que, em conjunto com um ossário, aliviará a pressão por área – já que não há possibilidade de ampliação para novos túmulos.

O prefeito Moacir Silva reverteu a doação de um terreno de 10 mil m² nos fundos do Ginásio de Esportes Amário Vieira da Costa e o cedeu para a Acesf. “A área é pequena para a ocupação com túmulos convencionais. Por isso optamos pelo gavetário, um projeto alternativo que permite maior ocupação em menor espaço. O primeiro módulo terá duas alas de 140 gavetas cada, totalizando 280. No futuro, havendo necessidade, outros módulos poderão ser construídos”, explicou o diretor da Acesf, Luiz Fernando de Melo Costa.

O projeto está pronto, porém a obra será iniciada em 2016. “Ainda temos algum espaço na parte dos fundos do cemitério e muitas famílias podem sepultar seus entes queridos em jazigos já existentes. Porém em breve atingiremos o limite de ocupação, por isso nos preocupamos com a ampliação do número de vagas e o gavetário foi a melhor opção. É prático, funcional e ecologicamente correto”, acrescentou.

Por questões ambientais, o cemitério de Umuarama não permite mais sepultamentos diretos no solo. Corpos de indigentes e de famílias que não podem ou não querem adquirir jazigos são enterrados em outros cemitérios do município, principalmente no distrito de Lovat.

Luiz Fernando explica que o gavetário permite melhor aproveitamento do espaço e alia cuidado ambiental com modernidade e praticidade. As gavetas serão padronizadas, bem como a identificação do falecido, e serão ocupadas por três anos – com critérios bem definidos e detalhados em contrato, assinado pelos familiares. Após o período, os restos mortais serão transferidos para uma gaveta no ossário, onde permanecerão indefinidamente. “Tudo isso estará bem explicado no contrato que a família assinará, bem como preço cobrado para o sepultamento, que ainda não está definido – tudo vai depender dos custos das gavetas e manutenção do sistema”, afirmou.

As gavetas serão confeccionadas a partir de materiais reciclados, à base de alumínio (retirado de embalagens cartonadas Tetra Pak), papelão e polietileno. Os corpos receberão um tratamento químico especial e os módulos serão dotados de sistema de filtragem da ventilação com carvão ativado, para eliminar odores. “Quando o gavetário estiver operacional, esta será a única forma de sepultamentos. Não haverá novos jazigos e apenas os já existentes poderão ser utilizados por familiares, desde que observados os critérios e o prazo de 5 anos entre os sepultamentos”, completou Luiz Fernando.

FINADOS

A Acesf alerta a população sobre os prazos para limpeza dos túmulos do Cemitério Municipal, com vistas ao Dia de Finados (02/11), quando cerca de 30 mil pessoas devem visitar parentes e amigos sepultados em Umuarama. Nesta sexta-feira (30) termina o prazo para limpeza dos jazigos. Vendedores ambulantes interessados e vender velas, flores, lanches, bebidas e outros artigos apropriados à data devem recolher a taxa e providenciar o alvará até esta quinta-feira, 29, já que no dia 30 a Prefeitura estará fechada – por ocasião do Dia do Servidor Público.

Nos dias 1º e 2 de novembro haverá funcionários da Acesf de plantão no cemitério, prestando informações e esclarecendo dúvidas dos visitantes. O diretor da Acesf reforça que não será permitido distribuir panfletos, nem comercializar bebidas alcoólicas nas imediações do cemitério. Apenas colaboradores do Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo poderão pedir donativos aos visitantes. Outra recomendação é o cuidado com a dengue. “Os visitantes não devem deixar recipientes que possam acumular água dentro do cemitério”, reforçou Luiz Fernando.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal de Umuarama

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