Rodrigo Maia assume presidência da Câmara e quer construir agenda de consenso
15/07/2016

Eleito como presidente da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 13 de julho, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu apoio de partidos inesperados, que historicamente estavam do lado oposto nas pautas da Casa, como o PT e o PcdoB. No segundo turno do pleito interno, ele disputou o cargo com o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
Maia presidirá a Câmara até o início de fevereiro de 2017, completando o mandato do biênio 2015-2016 devido à renúncia à presidência por parte do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Vamos tentar governar com simplicidade, pacificar esse Plenário. Tem pautas do governo, mas também tem demandas da sociedade”, disse Maia.
Em entrevista coletiva concedida logo após a eleição, Rodrigo Maia ressaltou que sua eleição contou com apoio de parte da esquerda por causa do diálogo que manteve no sentido de resguardar os direitos da minoria.
“Sem a esquerda, eu não venceria essa eleição e, por isso, batiam tanto nos votos que a esquerda ia me dar. Todos nós juntos temos condições de construir uma agenda de consenso, onde o diálogo possa prevalecer, aprovando em conjunto medidas para o Brasil”, afirmou.
Prioridades da pauta
Maia presidirá a Câmara até o início de fevereiro de 2017, completando o mandato do biênio 2015-2016 devido à renúncia à presidência por parte do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Vamos tentar governar com simplicidade, pacificar esse Plenário. Tem pautas do governo, mas também tem demandas da sociedade”, disse Maia.
Em entrevista coletiva concedida logo após a eleição, Rodrigo Maia ressaltou que sua eleição contou com apoio de parte da esquerda por causa do diálogo que manteve no sentido de resguardar os direitos da minoria.
“Sem a esquerda, eu não venceria essa eleição e, por isso, batiam tanto nos votos que a esquerda ia me dar. Todos nós juntos temos condições de construir uma agenda de consenso, onde o diálogo possa prevalecer, aprovando em conjunto medidas para o Brasil”, afirmou.
Prioridades da pauta
Quanto às prioridades da pauta, ele listou o teto de gastos públicos; a renegociação da dívida dos estados; a PEC dos Precatórios; o projeto que libera a Petrobras de participar de todas as explorações do pré-sal e a reforma da Previdência. “Sobre a Previdência, precisamos construir um modelo que não seja deficitário”, adiantou.
Sobre a necessidade de votar medidas impopulares, o novo presidente da Casa ponderou que os deputados “não estão aqui só para aumentar despesas e serem aplaudidos”. Para ele, uma pauta que seja impopular agora poderá gerar impactos positivos no futuro. Ele defendeu ainda a volta do debate sobre o sistema eleitoral, que considerou falido.
Agência CNM com informações da Agência Câmara
Sobre a necessidade de votar medidas impopulares, o novo presidente da Casa ponderou que os deputados “não estão aqui só para aumentar despesas e serem aplaudidos”. Para ele, uma pauta que seja impopular agora poderá gerar impactos positivos no futuro. Ele defendeu ainda a volta do debate sobre o sistema eleitoral, que considerou falido.
Agência CNM com informações da Agência Câmara
Fonte: Portal CNM