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Recuperação das galerias do Poliesportivo ganham ritmo acelerado com tempo estável

25/01/2016

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Prefeito Moacir Silva e secretários visitaram canteiro de obras e ficaram satisfeitos com o andamento; tempo bom permite agilizar serviço


O bom tempo tem permitido acelerar as obras de recuperação das galerias pluviais no Complexo Poliesportivo, na Avenida Parigot de Souza. Depois de várias semanas de chuva constante e serviços perdidos, nos últimos dias os cerca de 45 operários têm aproveitado para recuperar o atraso. Foi o que constatou o prefeito Moacir Silva, durante visita recente ao canteiro de obras, acompanhado dos secretários municipais de Obras, Jefferson Oncken da Silveira, e de Serviços Públicos, João Paulo dos Santos.

Conforme o mestre de obras Alfredo Pereira dos Santos, os trabalhadores estão divididos em três frentes de serviço. “Temos uma equipe construindo os gabiões, na parte do córrego que ficará aberta. Outro grupo atua na construção das aduelas, a parte concretada que ficará embaixo do aterro. E outro pessoal trabalha na recuperação das galerias pluviais no entorno da Parigot de Souza, que foram destruídas nas chuvas do ano passado. O ritmo de trabalho é bom e os avanços podem ser notados a cada dia”, comentou.

Várias escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e caminhões movimentam as obras de forma ininterrupta. “A erosão ainda está lá, mas as poucos o cenário está mudando e podemos ver que é uma obra para resolver de vez esse ‘monstro’ que se tornou a erosão do Poliesportivo”, afirmou o prefeito. Moacir Silva diz não ver a hora de devolver a segurança aos moradores das imediações, bem como restaurar a mobilidade com a recuperação das ruas destruídas pela erosão. “Essa obra eliminará a enorme cratera que ‘engoliu’ as bilheterias, muros, o campo de futebol, trechos de duas ruas, arquibancadas, parte da avenida Parigot de Souza e praticamente toda a infraestrutura do Poliesportivo, chegando a ameaçar algumas residências próximas”, avaliou.

O prefeito tem expectativa de que a obra não sofra atrasos ou interrupções, por isso está ativo junto à Secretaria Nacional de Defesa Civil quanto à regularidade dos repasses. O governo federal liberou uma parte dos custos previstos no projeto, no valor de R$ 5 milhões, do total de R$ 16,8 milhões. “Através de nossos representantes, estamos cobrando o restante do convênio”, informou.

Uma obra deste porte depende muito das condições climáticas. O índice recorde de chuvas do ano passado não só atrasou o cronograma, como também agravou a erosão – o que vai demandar mais tempo de trabalho, além dos 18 meses da previsão inicial. O município investiu R$ 95 mil no projeto de reconstrução, bem como no laudo pericial para apontar as causas da erosão.

O estudo redimensionou a bacia hidrográfica que desemboca no Poliesportivo e as nascentes do ribeirão Pinhalzinho e apontou a necessidade de uma aduela tripla, além de cinco caixas de concreto armado e um dissipador, onde a força da enxurrada será amortecida antes de chegar ao canal aberto, ampliado dos antigos 3 metros de largura por 1,5 m de altura para 20 metros de largura por 5 de altura. A aduela compreende três alas de 3 m x 3 m cada, em concreto, com extensão de 320 metros, que desembocarão em um dissipador de energia e depois no canal revestido por gabiões, com 450 metros de extensão (até a ponte que liga o Jardim Petrópolis ao Parque San Remo.

O projeto traz medidas para a recuperação dos aterros, da estrutura do Poliesportivo e aumento da capacidade de escoamento das galerias nas ruas próximas. Serão recuperadas as ruas Cezare Pozzobom, entre o Jardim Colibri e o Parque San Remo, e um trecho da rua Paineiras, interditada desde as chuvas de 2013 após ser ‘engolida’ pela erosão.

Moacir Silva lembra que a demora em iniciar a recuperação se deveu à complexidade do problema e ao volume de recursos necessários. “Não adiantava serviço paliativo, nem improviso. O trabalho tem de ser definitivo para assegurar que aquela erosão não reapareça nunca mais”, explicou.

OBRA COMPLEMENTAR

A mesma empresa que recupera as galerias e o leito do córrego no Poliesportivo foi contratada para a recuperação e reforço do sistema de captação nas ruas e avenidas do entorno do complexo, além da recuperação dos emissários. O serviço conteve a erosão, que avançou com as chuvas do ano passado causando a interdição de um dos sentidos da Avenida Parigot de Souza, entre as avenidas Guanabara e Rondônia.

A obra é complementar à recuperação do Poliesportivo e tinha previsão inicial de execução em 90 dias, porém as chuvas do final do ano atrapalham o andamento das obras e o prazo precisou ser dilatado. O orçamento foi estimado em R$ 1,3 milhão, com recursos próprios. A adequação prevê intervenções em vários pontos, desde o trevo saída para Xambrê até a avenida Rondônia e rua Paineira, com instalação de 'mata-burros' (grades de ferro no pavimento) para aumentar a captação e escoamento de água das chuvas e reconstrução dos emissários que conectam as galerias às aduelas do Poliesportivo. Após a tubulação ser restaurada, a Prefeitura fará a recomposição dos aterros.

Só após o serviço completo será possível liberar o tráfego na Parigot de Souza. Pelo projeto, a rede de galerias do Poliesportivo terá o trajeto corrigido e a vazão ampliada. “Implantaremos tubulação tripla para aumentar a capacidade de vazão. Todo o sistema de drenagem será melhorado e os alagamentos na Avenida Guanabara vão diminuir”, comentou o secretário municipal de Habitação e Projetos Técnicos, Márcio Maia.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal de Umuarama

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