Projeto-piloto da UFPR pretende atender familiares de usuários de drogas, principalmente filhos
16/03/2016

Projeto-piloto do departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para atender filhos de dependentes de drogas vai assistir alunos da rede ensino do Estado. O objetivo da iniciativa é oferecer serviço de suporte a descendentes de dependentes de álcool, substâncias psicoativas ou remédios legalmente prescritos.
Eles serão atendidos pelos alunos do quinto ano do curso de psicologia, no Centro de Pesquisa e Assessoria em Psicologia e Educação (Ceappe) – órgão suplementar do Setor de Ciências Humanas da UFPR.O projeto indica que esse público é o mais atingido pelo impacto do uso excessivo de drogas e álcool, mesmo os que não usam.
Os filhos de dependentes químicos estão expostos a traumas físicos e emocionais, e correm grande risco de se tornaram vítimas de atos violentos e também dependentes de drogas. Diante dos impactos negativos da convivência, o programa representa uma medida protetiva e de prevenção para esse público. Apesar de não existirem números oficiais sobre a quantidade de crianças em ambientes de fragilidade por conta das drogas, estimativas indicam a existência de pelo menos 28 milhões de pessoas convivendo com usuário de drogas ou álcool na família.
Para os idealizadores do projeto, as crianças que vivem em lares com dependentes tendem a exibir mais sintomas de depressão e ansiedade, e têm alterações de comportamento mais frequentes, como hiperatividade e déficit de atenção. Eles também lideram as taxas de abandono escolar e de baixo desempenho em testes e avaliações.
Pesquisas
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos relacionaram o uso excessivo de álcool e drogas aos casos negligência e abuso infantil, além de relatórios da Associação Nacional para Filhos de Alcoolistas e Dependentes Químicos que comprovam os problemas enfrentados por este público. Em média, 80% dos profissionais da área de Assistência Social atribuíram o consumo de substâncias a pelo menos 50% dos casos de maus tratos infantis registrados.
Outra preocupação dos profissionais de psicologia, comprovada nas pesquisas, é o fato de famílias com casos de alcoolismo registrarem maior nível de conflitos, falta de estrutura familiar, problemas financeiros, violência física e mental. Diante desse cenário, o projeto supervisionado pela professora do Departamento de Psicologia, Norma Ferrarini, tem o objetivo de prestar orientação educativa, não terapêutica, de forma a instruir sobre o assunto, quais os danos possíveis, como lidar com as pessoas e com os principais dilemas.
Boa prática
Ao se informar sobre a iniciativa, a Confederação Nacional de Munícios (CNM) destaca que o projeto pode servir de exemplo aos demais Estado do país, e os próprios gestores municipais podem pleitear parcerias com as instituições de ensino para que programas como esse sejam desenvolvidos, de acordo com a realidade local. Além disso, é uma forma de contribuir com o futuro da população.
Saiba mais sobre o projeto pelo acaufpr@gmail.com ou pelo telefone 9812-3965, para participar basta preencher o formulário disponível no formato on-line.
Eles serão atendidos pelos alunos do quinto ano do curso de psicologia, no Centro de Pesquisa e Assessoria em Psicologia e Educação (Ceappe) – órgão suplementar do Setor de Ciências Humanas da UFPR.O projeto indica que esse público é o mais atingido pelo impacto do uso excessivo de drogas e álcool, mesmo os que não usam.
Os filhos de dependentes químicos estão expostos a traumas físicos e emocionais, e correm grande risco de se tornaram vítimas de atos violentos e também dependentes de drogas. Diante dos impactos negativos da convivência, o programa representa uma medida protetiva e de prevenção para esse público. Apesar de não existirem números oficiais sobre a quantidade de crianças em ambientes de fragilidade por conta das drogas, estimativas indicam a existência de pelo menos 28 milhões de pessoas convivendo com usuário de drogas ou álcool na família.
Para os idealizadores do projeto, as crianças que vivem em lares com dependentes tendem a exibir mais sintomas de depressão e ansiedade, e têm alterações de comportamento mais frequentes, como hiperatividade e déficit de atenção. Eles também lideram as taxas de abandono escolar e de baixo desempenho em testes e avaliações.
Pesquisas
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos relacionaram o uso excessivo de álcool e drogas aos casos negligência e abuso infantil, além de relatórios da Associação Nacional para Filhos de Alcoolistas e Dependentes Químicos que comprovam os problemas enfrentados por este público. Em média, 80% dos profissionais da área de Assistência Social atribuíram o consumo de substâncias a pelo menos 50% dos casos de maus tratos infantis registrados.
Outra preocupação dos profissionais de psicologia, comprovada nas pesquisas, é o fato de famílias com casos de alcoolismo registrarem maior nível de conflitos, falta de estrutura familiar, problemas financeiros, violência física e mental. Diante desse cenário, o projeto supervisionado pela professora do Departamento de Psicologia, Norma Ferrarini, tem o objetivo de prestar orientação educativa, não terapêutica, de forma a instruir sobre o assunto, quais os danos possíveis, como lidar com as pessoas e com os principais dilemas.
Boa prática
Ao se informar sobre a iniciativa, a Confederação Nacional de Munícios (CNM) destaca que o projeto pode servir de exemplo aos demais Estado do país, e os próprios gestores municipais podem pleitear parcerias com as instituições de ensino para que programas como esse sejam desenvolvidos, de acordo com a realidade local. Além disso, é uma forma de contribuir com o futuro da população.
Saiba mais sobre o projeto pelo acaufpr@gmail.com ou pelo telefone 9812-3965, para participar basta preencher o formulário disponível no formato on-line.
Fonte: Portal CNM