Produtores de leite avançam negociações com multinacional
29/04/2016
Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira, 28, membros da Cooperativa dos Produtores de Leite de Umuarama (Cooplu) aprovaram por unanimidade o início de negociações com o Grupo Lactalis, o maior no segmento lácteo na Europa e o segundo maior no mundo, presente em mais de 200 países. No Brasil, onde atua desde 2013, a base é a cidade paranaense de Carambeí, onde fica a sede da Batavo – uma das marcas pertencentes ao grupo.
Com a aprovação dos cooperados, a empresa deve enviar uma equipe nos próximos dias para o mapeamento das propriedades onde o leite será captado. “Com a definição do roteiro de coleta, o grupo realizará um estudo de viabilidade e só então fará a proposta oficial para os produtores de Umuarama.
A meta é a captação de 10 mil litros de leite por dia, com possibilidade de expansão”, explica o presidente da Cooplu, Dejair Tarocco. "A parceria é diferente da simples venda para laticínios da região, como é feito hoje, pois envolve outros benefícios para os produtores", acrescenta.
O veterinário da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Pedro Thiago Fenato, lembrou que os produtores precisam mostrar união e negociar em conjunto, para conseguir um preço melhor. “Os insumos estão aumentando e o leite precisa ser valorizado, do contrário a lucratividade pode cair. Além de comprar a produção local, o Grupo Lactalis oferece parceria na venda de ração, medicamentos veterinários e outros insumos que podem ajudar a reduzir os custos de produção”, informa.
O presidente da Cooplu lembra ainda que, além dos incentivos, os produtores que atingirem um nível elevado de qualidade (envolvendo infraestrutura, manejo dos animais, ordenha e outros processos) e que obter certificação do ponto de vista sanitário receberá um preço ainda melhor pelo litro do leite. “Após o estudo de viabilidade, vamos aguardar a proposta e colocar em votação em uma nova assembleia”, disse Tarocco. Neste caso, o leite coletado em Umuarama será transportado até uma central em Cascavel e de lá seguirá para as fábricas do grupo no Paraná e em Santa Catarina.
CORREÇÃO
Na reunião realizada na Prefeitura de Umuarama, na última terça-feira, 26, não foi feita nenhuma proposta de preço pelos representantes da Lactalis – o que ainda depende da logística e do estudo de viabilidade. A cotação informada na reportagem refere-se a parâmetros nacionais de preços com base no índice Cepea, divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP).
Com a aprovação dos cooperados, a empresa deve enviar uma equipe nos próximos dias para o mapeamento das propriedades onde o leite será captado. “Com a definição do roteiro de coleta, o grupo realizará um estudo de viabilidade e só então fará a proposta oficial para os produtores de Umuarama.
A meta é a captação de 10 mil litros de leite por dia, com possibilidade de expansão”, explica o presidente da Cooplu, Dejair Tarocco. "A parceria é diferente da simples venda para laticínios da região, como é feito hoje, pois envolve outros benefícios para os produtores", acrescenta.
O veterinário da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Pedro Thiago Fenato, lembrou que os produtores precisam mostrar união e negociar em conjunto, para conseguir um preço melhor. “Os insumos estão aumentando e o leite precisa ser valorizado, do contrário a lucratividade pode cair. Além de comprar a produção local, o Grupo Lactalis oferece parceria na venda de ração, medicamentos veterinários e outros insumos que podem ajudar a reduzir os custos de produção”, informa.
O presidente da Cooplu lembra ainda que, além dos incentivos, os produtores que atingirem um nível elevado de qualidade (envolvendo infraestrutura, manejo dos animais, ordenha e outros processos) e que obter certificação do ponto de vista sanitário receberá um preço ainda melhor pelo litro do leite. “Após o estudo de viabilidade, vamos aguardar a proposta e colocar em votação em uma nova assembleia”, disse Tarocco. Neste caso, o leite coletado em Umuarama será transportado até uma central em Cascavel e de lá seguirá para as fábricas do grupo no Paraná e em Santa Catarina.
CORREÇÃO
Na reunião realizada na Prefeitura de Umuarama, na última terça-feira, 26, não foi feita nenhuma proposta de preço pelos representantes da Lactalis – o que ainda depende da logística e do estudo de viabilidade. A cotação informada na reportagem refere-se a parâmetros nacionais de preços com base no índice Cepea, divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura Municipal de Umuarama