Presidente da CNM traz aos gestores do Sudeste dicas para aprimorar gestão local
28/10/2016

A programação do Seminário Novos Gestores continua na tarde desta quinta-feira, 27 de outubro. Os futuros prefeitos dos quatro Estados da região Sudeste – Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro – estiveram em plenária sobre os desafios da gestão local e as políticas públicas.
Mais cedo pela manhã, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, havia apresentado aos participantes do Seminário a história do movimento municipalista, as competências dos Municípios bem como os desafios para os próximos quatro anos.
Dando continuidade ao debate, Ziulkoski trouxe à tona alguns dos entraves já mencionados, como a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o subfinanciamento dos programas federais. Então, listou recomendações aos futuros prefeitos com o intuito de que cumpram corretamente seu mandato.
A primeira delas diz respeito à criação de um fundo de reserva. O líder municipalista defende que os gestores municipais guardem parte dos recursos recebidos no decorrer da gestão. “Esse fundo vai ser essencial para vocês cobrirem emergências e eventuais episódios que possam surgir no fim do mandato. Nos primeiros meses da gestão, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é um dos mais altos do ano, mas não se iludam. Depois a arrecadação cai”, orientou.
Porém, como lembrou Ziulkoski, a redução do repasse do FPM é apenas um dos entraves. Outro está ligado ao pagamento da folha de pessoal. “No final do ano é preciso lembrar que há várias despesas com pessoal. Não é só o salário dos funcionários. Tem o 13.º salário, além de vários outros encargos. Então, começar a criar um fundo reserva nesse momento vai ser difícil”.
Ele recomendou o pagamento do 13.º salário na data de aniversário do colaborador para desafogar o cofre municipal no período de fim de ano.
De olho na realidade
Outro ponto ressaltado pelo presidente da entidade foi cumprir apenas o que é de competência municipal. Ele comentou sua experiência quando prefeito e apresentou o projeto da CNM, denominado Realidade Municipal. A iniciativa foi criada para reunir informações sobre o custo real dos programas federais nos Municípios brasileiros.“Busquem os totens localizados na área externa da plenária e nos ajudem a alimentar essas informações. É com elas que podemos mostrar ao Estado e ao governo federal que os R$ 0,30 que vocês ganham para a merenda escolar é insuficiente”, frisou.
Acesse a página do projeto aqui e saiba mais
Mais cedo pela manhã, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, havia apresentado aos participantes do Seminário a história do movimento municipalista, as competências dos Municípios bem como os desafios para os próximos quatro anos.
Dando continuidade ao debate, Ziulkoski trouxe à tona alguns dos entraves já mencionados, como a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o subfinanciamento dos programas federais. Então, listou recomendações aos futuros prefeitos com o intuito de que cumpram corretamente seu mandato.
A primeira delas diz respeito à criação de um fundo de reserva. O líder municipalista defende que os gestores municipais guardem parte dos recursos recebidos no decorrer da gestão. “Esse fundo vai ser essencial para vocês cobrirem emergências e eventuais episódios que possam surgir no fim do mandato. Nos primeiros meses da gestão, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é um dos mais altos do ano, mas não se iludam. Depois a arrecadação cai”, orientou.
Porém, como lembrou Ziulkoski, a redução do repasse do FPM é apenas um dos entraves. Outro está ligado ao pagamento da folha de pessoal. “No final do ano é preciso lembrar que há várias despesas com pessoal. Não é só o salário dos funcionários. Tem o 13.º salário, além de vários outros encargos. Então, começar a criar um fundo reserva nesse momento vai ser difícil”.
Ele recomendou o pagamento do 13.º salário na data de aniversário do colaborador para desafogar o cofre municipal no período de fim de ano.
De olho na realidade
Outro ponto ressaltado pelo presidente da entidade foi cumprir apenas o que é de competência municipal. Ele comentou sua experiência quando prefeito e apresentou o projeto da CNM, denominado Realidade Municipal. A iniciativa foi criada para reunir informações sobre o custo real dos programas federais nos Municípios brasileiros.“Busquem os totens localizados na área externa da plenária e nos ajudem a alimentar essas informações. É com elas que podemos mostrar ao Estado e ao governo federal que os R$ 0,30 que vocês ganham para a merenda escolar é insuficiente”, frisou.
Acesse a página do projeto aqui e saiba mais
Fonte: Portal CNM