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Palestra orienta sobre controle de carrapatos para reduzir prejuízos na pecuária leiteira

25/04/2016

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Cerca de 150 produtores de leite de Umuarama participaram de uma palestra, realizada pela Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente em parceria com a Sociedade Rural de Umuarama (SRU) e empresas de insumos agropecuários, para discutir formas de combate ao carrapato – parasita que pode causar grandes prejuízos à pecuária leiteira, caso não seja combatido com eficácia nas propriedades rurais.

Os carrapatos são os parasitas externos mais importantes para a pecuária de leite e atingem cerca de 75% da população bovina mundial. Regiões de clima tropical e subtropical, como o Brasil, oferecem condições favoráveis ao desenvolvimento dos carrapatos, que vivem em condições naturalmente endêmicas. O ciclo de vida tem duração média de 21 dias, mas varia conforme a estação do ano (ele prefere meses mais quentes).

As fases incluem ovo, larva, ninfa e adulto.O veterinário da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, Pedro Thiago Fenato, disse que a região de Umuarama enfrenta problemas sérios com infestações de carrapatos. “Este parasita é de difícil controle. Os criadores de gado não podem descuidar, pois terão prejuízo na certa. Ele pode causar perda de peso, baixa conversão alimentar, reduz a produção de leite e a qualidade do couro, causa toxicoses, lesões de pele que favorecem as miíases, anemia e transmissão de patógenos que provocam graves enfermidades”, explica.

Conhecendo o ciclo de vida do carrapato, o risco que ele representa para a atividade leiteira e as formas de combatê-lo, o produtor pode amenizar os prejuízos. Eliminar esta praga é impossível, pois cada fêmea fecundada (que adquire o aspecto de um grão de feijão ou de mamona) põe entre 2 mil e 5 mil ovos. Porém, há medidas e produtos disponíveis no mercado que ajudam a amenizar o problema. “Na palestra, na noite de terça-feira, 19, os produtores conheceram um desses produtos, uma novidade no mercado que tem dado ótimos resultados.

Cabe ao criador equacionar os prejuízos e os gastos necessários para o controle do parasita e escolher a melhor opção”, recomendou Fenato.A transmissão de patógenos é fator que ocasiona os maiores prejuízos, mesmo que de forma indireta. “Quando infestado de carrapatos, as vacas diminuem a produção de leite, sofrem redução da taxa de natalidade, perdem peso, ficam abatidas (tristeza parasitária) e chegam a morrer.

Além disso, o controle do parasita exige investimentos em mão de obra investimentos, banheiros, aspersão e consumo de carrapaticidas. A situação tem de ser bem estudada e o controle precisa ser rotineiro para que o rebanho não seja prejudicado”, orientou o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Marconi.Além de tudo isso, o pecuarista ainda precisa se preocupar com a escolha do produto que será aplicado nas vacas, para eliminar os parasitas.

“Como o rebanho se destina à produção leiteira, é necessário aplicar carrapaticidas que não deixem resíduos, para não causar problemas à saúde de quem vai consumir o leite. Por isso, é importante estar atento às novidades do mercado e se informar sobre os produtos. Nossos técnicos também podem ajudar com orientações e acompanhamento da evolução dos rebanhos. Basta procurar a secretaria, no Paço Municipal”, completou o secretário Cláudio Marconi.

Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura Municipal de Umuarama

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