Pacto Federativo deve ser tratado com celeridade, diz representante da região Norte
10/05/2016

Os Municípios não aguentam mais os arrochos nos repasses do governo federal. A declaração foi dada pelo representante da região Norte, João Emídio de Miranda, durante a sessão solene de abertura da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios desta terça-feira, 10 de maio.
Na mesa junto do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM), do presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, e de outras autoridades, Miranda ainda abordou as principais dificuldades enfrentadas pelos Municípios do Norte em decorrência da crise econômica do país. “A região Norte é onde está o grande potencial do país, mas enfrenta inúmeras dificuldades”, inicia ele.
Entre os problemas enumerados, Miranda deu destaque para o transporte escolar, que, segundo ele, é insuficiente e sucateado. Em seguida, falou sobre o problema na divisão de recursos quando feito de maneira per capita. Conforme explica, os Municípios do Norte são pequenos e distantes, fazendo com que os repasses para a Saúde, por exemplo, quando calculado por habitante, se torne escasso para preencher necessidades básicas de estrutura de saúde.
Importância da Marcha
Do alto da tribuna, Miranda também ressaltou aos milhares de participantes que ouviam do auditório a necessidade de unirem forças durante o evento e traçarem as pautas primordiais ao movimento municipalista. “É neste momento, dessa Marcha, que precisamos encaminhar nossas demandas”, disse ele.
Pauta que deve ser compreendida e alinhada, segundo ele, no Pacto Federativo. “O Pacto Federativo deve ser abordado com celeridade para que a situação dos Municípios melhore”, comentou, ao finalizar o discurso.
Pauta que deve ser compreendida e alinhada, segundo ele, no Pacto Federativo. “O Pacto Federativo deve ser abordado com celeridade para que a situação dos Municípios melhore”, comentou, ao finalizar o discurso.
Fonte: Portal CNM