Olimpíadas: governo teme ataques terroristas e revisa lacunas nos dispositivos de segurança
19/07/2016

O ataque em Nice, na França, acionou o alerta vermelho do Brasil para as questões de segurança durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, 15 de julho, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, disse que o governo irá tomar uma “série de novas providências” para o período dos Jogos Olímpicos.
Entre as ações, estão mais postos de controle, barreiras e restrições no trânsito.No último dia 14 de julho, um caminhão foi atirado contra dezenas de pessoas nas ruas de Nice, que participavam das festividades do Dia da Bastilha. De acordo com as últimas atualizações, 84 pessoas morreram e cerca de 50 estão feridas gravemente. Identificado como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, o motorista do caminhão foi morto pela polícia.
O presidente em exercício, Michel Temer, que está em São Paulo, voltará a Brasília para uma reunião de emergência às 16h, no Palácio do Planalto. Além de Etchegoyen, também estarão presentes os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes.
Eles vão discutir a segurança nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.“Obviamente que nossas preocupações subiram de patamar. E já estamos desde então, os três órgãos, ajustando a revisão de todo o nosso dispositivo de segurança. Para que possamos identificar eventuais lacunas”, declarou Etchegoyen. Segundo o ministro, o governo vai trocar “um pouquinho de conforto por muita segurança”. Como exemplo, o ministro comentou que as pessoas poderão ter que caminhar mais para chegar aos estádios.
Ataque na França
Para ele, um dos principais ensinamentos do ataque na França foi a “simplicidade” logística com que foi concretizado. “Não se trafica um caminhão, não se atravessa fronteiras, enfim, e ele foi usado como uma arma terrível [...] isso nos traz preocupações adicionais.
Nós estamos revisando o planejamento não porque ele esteja mal feito, mas porque nós temos o dever de revisar todos os nossos procedimentos”, finalizou.Troca de informaçõesPara fazer as revisões na segurança brasileira, informou o ministro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trocará informações com representantes franceses.
Etchegoyen disse ainda que um oficial de inteligência da Abin pode ir para Paris e eventualmente a Nice para buscar “no terreno as lições aprendidas” com o ataque.Questionado se o GSI estuda a ameaça de algum grupo terrorista, o ministro afirmou que Brasil não “foca nesta ou naquela organização”, mas não descartou a possibilidade de ocorrências.
Da Agência CNM, com informações da Agência Estado
Entre as ações, estão mais postos de controle, barreiras e restrições no trânsito.No último dia 14 de julho, um caminhão foi atirado contra dezenas de pessoas nas ruas de Nice, que participavam das festividades do Dia da Bastilha. De acordo com as últimas atualizações, 84 pessoas morreram e cerca de 50 estão feridas gravemente. Identificado como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, o motorista do caminhão foi morto pela polícia.
O presidente em exercício, Michel Temer, que está em São Paulo, voltará a Brasília para uma reunião de emergência às 16h, no Palácio do Planalto. Além de Etchegoyen, também estarão presentes os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes.
Eles vão discutir a segurança nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.“Obviamente que nossas preocupações subiram de patamar. E já estamos desde então, os três órgãos, ajustando a revisão de todo o nosso dispositivo de segurança. Para que possamos identificar eventuais lacunas”, declarou Etchegoyen. Segundo o ministro, o governo vai trocar “um pouquinho de conforto por muita segurança”. Como exemplo, o ministro comentou que as pessoas poderão ter que caminhar mais para chegar aos estádios.
Ataque na França
Para ele, um dos principais ensinamentos do ataque na França foi a “simplicidade” logística com que foi concretizado. “Não se trafica um caminhão, não se atravessa fronteiras, enfim, e ele foi usado como uma arma terrível [...] isso nos traz preocupações adicionais.
Nós estamos revisando o planejamento não porque ele esteja mal feito, mas porque nós temos o dever de revisar todos os nossos procedimentos”, finalizou.Troca de informaçõesPara fazer as revisões na segurança brasileira, informou o ministro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trocará informações com representantes franceses.
Etchegoyen disse ainda que um oficial de inteligência da Abin pode ir para Paris e eventualmente a Nice para buscar “no terreno as lições aprendidas” com o ataque.Questionado se o GSI estuda a ameaça de algum grupo terrorista, o ministro afirmou que Brasil não “foca nesta ou naquela organização”, mas não descartou a possibilidade de ocorrências.
Da Agência CNM, com informações da Agência Estado
Fonte: Portal CNM