Observatório do crack participa de seminário sobre tratamento comunitário na capital federal
30/05/2016

O Observatório do crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou do Seminário Tratamento Comunitário, Intervenção em Rede, Sofrimento Social e uso Abusivo de Álcool e outras Drogas, na última quarta-feira, 25 de maio.
Na abertura do evento especialistas salientaram que a complexidade das relações influencia diretamente no tratamento dos dependentes químicos, além da necessidade de mudança nas formas de tratamentos hoje existentes.
A mesa de abertura era composta por Maria de Fátima Gondim, docente do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde, Paulo Roberto Silva, coordenador do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde e Maria Dilma Alves Teodoro, médica psiquiatra da Escola Superior de Ciências da Saúde.
Tratamento comunitário
A presidente da Rede Latino Americana de Intervenção em Situação de Sofrimento Social (RAISSS), a psicóloga Raquel Barros, explicou que o tratamento comunitário não vem para substituir políticas existentes, mas sim complementar.
O objetivo é buscar diminuir as dificuldades de acessibilidade aos serviços, se tornando um parceiro do usuário de drogas, criando vínculos e redes que os aproximem.
Já o psicanalista italiano e expoente do tratamento comunitário, Efrem Milanese, descreveu que a comunidade é um sistema de redes que constrói, arruma e organiza um território, e o indivíduo está inserido nele. Milanese desenvolve, há 27 anos, pesquisas com vários grupos da América Latina com população vulnerável e em situação de rua e com uso abusivo de álcool e outras drogas.
Mudança de paradigmas
Para o Observatório do crack, o tratamento comunitário estrutura e estuda a rede de amizades do dependente químico, no intuito de fazer com que haja uma mudança de paradigmas. A ideia central não é fazer com que o indivíduo pare de usar drogas, mas fazer com que ele modifique seus hábitos de consumo até perceber as mudanças que isto acarreta em sua vida.
O tratamento comunitário existe desde 1989 e foi desenvolvido na China. No ano de 2001 foi iniciado no Brasil e em mais quatro países da América Latina.
Na abertura do evento especialistas salientaram que a complexidade das relações influencia diretamente no tratamento dos dependentes químicos, além da necessidade de mudança nas formas de tratamentos hoje existentes.
A mesa de abertura era composta por Maria de Fátima Gondim, docente do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde, Paulo Roberto Silva, coordenador do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde e Maria Dilma Alves Teodoro, médica psiquiatra da Escola Superior de Ciências da Saúde.
Tratamento comunitário
A presidente da Rede Latino Americana de Intervenção em Situação de Sofrimento Social (RAISSS), a psicóloga Raquel Barros, explicou que o tratamento comunitário não vem para substituir políticas existentes, mas sim complementar.
O objetivo é buscar diminuir as dificuldades de acessibilidade aos serviços, se tornando um parceiro do usuário de drogas, criando vínculos e redes que os aproximem.
Já o psicanalista italiano e expoente do tratamento comunitário, Efrem Milanese, descreveu que a comunidade é um sistema de redes que constrói, arruma e organiza um território, e o indivíduo está inserido nele. Milanese desenvolve, há 27 anos, pesquisas com vários grupos da América Latina com população vulnerável e em situação de rua e com uso abusivo de álcool e outras drogas.
Mudança de paradigmas
Para o Observatório do crack, o tratamento comunitário estrutura e estuda a rede de amizades do dependente químico, no intuito de fazer com que haja uma mudança de paradigmas. A ideia central não é fazer com que o indivíduo pare de usar drogas, mas fazer com que ele modifique seus hábitos de consumo até perceber as mudanças que isto acarreta em sua vida.
O tratamento comunitário existe desde 1989 e foi desenvolvido na China. No ano de 2001 foi iniciado no Brasil e em mais quatro países da América Latina.
Fonte: Portal CNM