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No Dia Mundial da Água, CNM reforça a importância de uso consciente do recurso

23/03/2016

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Nesta terça-feira, 22 de março, é celebrado o Dia Mundial da Água. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) aproveita o momento para fazer uma reflexão sobre a gestão de recursos hídricos no País. Também chama a atenção dos gestores municipais para a importância de fazer o uso equilibrado desse recurso natural.

A data foi definida pelas Nações Unidas em 1993. Desde então, milhares de cidades organizam eventos e realizam atividades neste dia 22 de março. O tema tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos, e tanta preocupação não é à toa. A seca que insiste em castigar a Região Nordeste é apenas um exemplo.

Como representante do municipalismo brasileiro, a Confederação acompanhou o drama de milhares de prefeituras na tentativa de enfrentar a escassez de água. Em 2013, a entidade publicou uma cartilha onde faz um retrato do problema: O Nordeste Brasileiro e Mais Uma Calamidade por Falta de Água. Somente naquele ano, mais de 1.400 Municípios foram afetados, afirma a entidade.

Pernambuco foi o Estado com o maior número de cidades atingidas. Dados da Companhia Pernambucana de Sanemento (Compesa), revelaram que 151 dos 185 Municípios pernambucanos registraram algum déficit no abastecimento.

Entretanto, a crise hídrica não ficou restrita apenas ao Nordeste. Ano passado, milhares de Municípios paulistas agonizaram com a diminuição do volume do Sistema Cantareira, principal fornecedor de água para a região metropolitana. A falta de chuvas e o clima de incerteza agravaram a situação e fizeram com que as pessoas passassem a acumular água. Em muitos locais houve a redução da vasão da água e rodízio.

Desperdício em focoSe por um lado a falta desse recurso traz inúmeros transtornos, por outro ainda falta consciência para seu melhor aproveitamento. Um estudo produzido pelo Instituto Brasil revela que o desperdício vai muito além de um problema doméstico, já que muitas vezes a água tratada nem chega ao consumidor final.

De acordo com o material, a cada 10 cidades brasileiras, sete perdem pelo menos 30% de toda a água tratada. Das 100 cidades analisadas, apenas 7 obtiveram perda inferior ou igual a 15% da água faturada. Esse é percentual considerado ideal pelos especialistas da área.O estudo tomou como base os dados mais recentes do Ministério das Cidades sobre saneamento no Brasil, publicados em 2014.

Além dos índices de perda de água faturada, o Instituto analisa um conjunto de indicadores de saneamento para dar notas e fazer um ranking das 100 cidades analisadas.

Acesse aqui a publicação especial sobre a seca

Leia também:Estudo revela situação dos 100 maiores Municípios para o saneamento básico 

Fonte: Portal CNM

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