Jornal gaúcho publica série de notícias que mostra situação dos Municípios
05/07/2016

Textos que retratam o cenário das administrações municipais, e ações adotadas pelos prefeitos para manter a gestão receberam destaque especial do Zero Hora. Em entrevista ao jornal gaúcho, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou que o problema é estrutural e está relacionado à lógica da concentração, enraizada no Brasil há séculos. “É isso o que precisa mudar”, apontou o líder municipalista. Essa entrevista do presidente da CNM foi mencionada na notícia “Para sair do atoleiro, Municípios dependem de mudanças estruturais”.
Porém, a edição de sábado, 2 de julho, trouxe outros textos que tratam do cenário municipal. Forma eles: Com arrecadação em queda, obras amplificam déficit de municípios; Sem recursos próprios, prefeito gaúcho vive com o pires na mão; À espera de um milagre: como a crise paralisa os municípios gaúchos; e Crise dos municípios vem se agravando desde a década de 1980. Há anos, Ziulkoski tem defendido a repactuação, junto ao governo federal e aos Estados, das atribuições das Prefeituras e das verbas a elas destinadas.
E como o processo eleitoral se aproximando, o presidente da CNM tem alertado que vai ser necessário mais do que boa vontade de quem pretende concorrer em outubro, pois ainda não se tem perspectiva de soluções em um futuro próximo. Para ele, a tendência é de que o número de chapas diminua em relação às eleições anteriores.
Motivos
Ainda segundo ele, um dos motivos pelos quais os prefeitos penam, é o subfinanciamento de convênios firmados com os Estados e a União. No caso do governo federal, ele lista 393 programas, incluindo a Estratégia de Saúde da Família e as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). A opinião do lider municipalista nacional foi retratada pela Zero Hora, no texto Maioria no azul, mas com cortes.
O líder municipalista contou que os prefeitos são incentivados a aderir aos programas, mas não têm noção de quanto vai custar na prática. Acabam tendo de botar mais recursos do que imaginavam para manter essas iniciativas, desequilibrando as contas, e assim, involuntariamente, se tornam maus gestores. O déficit que algumas Prefeituras apresentam deve-se, em parte, à falta de repasses estaduais ou federais para pagar obras realizadas em parceria, sinaliza o jornal. Tendência
De acordo com a CNM, a tendência é de que o número de municípios no vermelho aumente no fim deste ano, atingindo a marca de 60% das administrações no país.
O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, não esconde a preocupação. Finalizou 2015 com saldo positivo de R$ 231,3 milhões em caixa, mas ainda não sabe se conseguirá repetir o feito em 2016. Uma pesquisa da CNM realizada em abril revelou que 97,5% dos gestores estão sentindo os efeitos da crise e 92,9% já tomaram medidas para enfrentar a situação. Ao todo, 233 Executivos municipais reduziram o número de funcionários, 238 mudaram horários de expediente, 409 cortaram despesas com custeio, 228 demitiram CCs e 186 atrasaram pagamentos a fornecedores.
Imagem: Zero Hora
Texto: Ag. CNM, com informações da Zero Hora
Porém, a edição de sábado, 2 de julho, trouxe outros textos que tratam do cenário municipal. Forma eles: Com arrecadação em queda, obras amplificam déficit de municípios; Sem recursos próprios, prefeito gaúcho vive com o pires na mão; À espera de um milagre: como a crise paralisa os municípios gaúchos; e Crise dos municípios vem se agravando desde a década de 1980. Há anos, Ziulkoski tem defendido a repactuação, junto ao governo federal e aos Estados, das atribuições das Prefeituras e das verbas a elas destinadas.
E como o processo eleitoral se aproximando, o presidente da CNM tem alertado que vai ser necessário mais do que boa vontade de quem pretende concorrer em outubro, pois ainda não se tem perspectiva de soluções em um futuro próximo. Para ele, a tendência é de que o número de chapas diminua em relação às eleições anteriores.
Motivos
Ainda segundo ele, um dos motivos pelos quais os prefeitos penam, é o subfinanciamento de convênios firmados com os Estados e a União. No caso do governo federal, ele lista 393 programas, incluindo a Estratégia de Saúde da Família e as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). A opinião do lider municipalista nacional foi retratada pela Zero Hora, no texto Maioria no azul, mas com cortes.
O líder municipalista contou que os prefeitos são incentivados a aderir aos programas, mas não têm noção de quanto vai custar na prática. Acabam tendo de botar mais recursos do que imaginavam para manter essas iniciativas, desequilibrando as contas, e assim, involuntariamente, se tornam maus gestores. O déficit que algumas Prefeituras apresentam deve-se, em parte, à falta de repasses estaduais ou federais para pagar obras realizadas em parceria, sinaliza o jornal. Tendência
De acordo com a CNM, a tendência é de que o número de municípios no vermelho aumente no fim deste ano, atingindo a marca de 60% das administrações no país.
O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, não esconde a preocupação. Finalizou 2015 com saldo positivo de R$ 231,3 milhões em caixa, mas ainda não sabe se conseguirá repetir o feito em 2016. Uma pesquisa da CNM realizada em abril revelou que 97,5% dos gestores estão sentindo os efeitos da crise e 92,9% já tomaram medidas para enfrentar a situação. Ao todo, 233 Executivos municipais reduziram o número de funcionários, 238 mudaram horários de expediente, 409 cortaram despesas com custeio, 228 demitiram CCs e 186 atrasaram pagamentos a fornecedores.
Imagem: Zero Hora
Texto: Ag. CNM, com informações da Zero Hora
Fonte: Portal CNM