Gestores têm dificuldades de distinguir mundos orçamentário e patrimonial, diz especialista
12/05/2016

Durante Arena de Contabilidade Pública da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, chamada Socorro Contábil: o impacto das mudanças da contabilidade na gestão municipal, especialistas procuraram sanar dúvidas de gestores e contadores municipais sobre a temática.
Segundo uma das expositoras, a professora de Contabilidade Pública da Universidade de Brasília (UnB) e consultorada da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Diana Vaz de Lima, o processo de mudança das prestações de contas municipais ainda está “muito confuso”. “Mudou a contabilidade municipal. O prefeito vai ter que assinar coisas que antes não assinava. Mas, ao fim e ao cabo, é o prefeito que responde por ordenador das despesas”, disse ela.
Diana contou que a CNM fez uma pesquisa com cerca de 600 Municípios sobre as alterações da contabilidade municipal. Segundo ela, o levantamento revelou que a maioria das gestões tem dificuldades concentuais no entendimento do que é do espectro de patrimônio e de orçamento. “Ficou muito claro que os contadores municipais não sabem muito bem a diferença do mundo patrimonial e orçamentário.”
Ela explicou que, como uma das mudanças atuais, agora todos os bens que foram construídos ou já estavam na conta das prefeituras têm que entrar na contabilidade, com a referida depreciação.
Indagada sobre como os prefeitos devem agir diante da “ameaça” dos Tribunais de Contas estaduais, com possíveis erros contábeis das prefeituras, a especialista falou que as cortes também estão “se preparando para auditar. Eles estão se adaptando a esse processo de mudança.”
E ainda deixou uma dica: a técnica de tomar um cafézinho. “Mostrar disposição para saber o que acontece com seu Município no âmbito do Tribunal de Contas com uma boa conversa pode resolver muitos problemas”, disse ela.
Dúvidas gerais
Segundo uma das expositoras, a professora de Contabilidade Pública da Universidade de Brasília (UnB) e consultorada da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Diana Vaz de Lima, o processo de mudança das prestações de contas municipais ainda está “muito confuso”. “Mudou a contabilidade municipal. O prefeito vai ter que assinar coisas que antes não assinava. Mas, ao fim e ao cabo, é o prefeito que responde por ordenador das despesas”, disse ela.
Diana contou que a CNM fez uma pesquisa com cerca de 600 Municípios sobre as alterações da contabilidade municipal. Segundo ela, o levantamento revelou que a maioria das gestões tem dificuldades concentuais no entendimento do que é do espectro de patrimônio e de orçamento. “Ficou muito claro que os contadores municipais não sabem muito bem a diferença do mundo patrimonial e orçamentário.”
Ela explicou que, como uma das mudanças atuais, agora todos os bens que foram construídos ou já estavam na conta das prefeituras têm que entrar na contabilidade, com a referida depreciação.
Indagada sobre como os prefeitos devem agir diante da “ameaça” dos Tribunais de Contas estaduais, com possíveis erros contábeis das prefeituras, a especialista falou que as cortes também estão “se preparando para auditar. Eles estão se adaptando a esse processo de mudança.”
E ainda deixou uma dica: a técnica de tomar um cafézinho. “Mostrar disposição para saber o que acontece com seu Município no âmbito do Tribunal de Contas com uma boa conversa pode resolver muitos problemas”, disse ela.
Dúvidas gerais
Ao longo da apresentação, Diana abordou temáticas que, segundo ela, são as que mais geram dúvidas aos contadores municipais, sendo estas: consórcios públicos; depósitos judiciais; restos a pagar; despesas de exercícios anteriores; e Lei de Acesso à Informação.
Assim como foi lembrado na Arena, a área técnica de contabilidade desta entidade produziu a cartilha As Diferenças entre os Mundos Orçamentário e Patrimonial na Contabilidade Municipal, que trata sobre alguns dos pontos do referido processo de mudança. O material estará disponível na Biblioteca CNM da XIX Marcha e, em breve, na biblioteca virtual desta Confederação, de onde poderá ser acessado gratuitamente.
A Arena também contou com as apresentações da especilista em contabilidade pública e prefeita de Encruzilhada do Sul, Laise de Souza Krusser, e do consultor jurídico da CNM, Paulo Caliendo.
Assim como foi lembrado na Arena, a área técnica de contabilidade desta entidade produziu a cartilha As Diferenças entre os Mundos Orçamentário e Patrimonial na Contabilidade Municipal, que trata sobre alguns dos pontos do referido processo de mudança. O material estará disponível na Biblioteca CNM da XIX Marcha e, em breve, na biblioteca virtual desta Confederação, de onde poderá ser acessado gratuitamente.
A Arena também contou com as apresentações da especilista em contabilidade pública e prefeita de Encruzilhada do Sul, Laise de Souza Krusser, e do consultor jurídico da CNM, Paulo Caliendo.
Fonte: Portal CNM