Folha noticia falta de agenda de Temer com os Municípios e mostra desistência de reeleições
27/06/2016

“Tentando ser recebida por Michel Temer [presidente da República interino] desde o dia 12 de maio, quando o peemedebista assumiu a Presidência da República interinamente, a Confederação Nacional dos Municípios [CNM] tomou mais um "não" do Planalto na última quinta”, diz o painel da Folha de S. Paulo do sábado, 25 de junho.
A publicação se refere a falta de interlocução e de agenda com o presidente. A necessidade de apresentar as demandas municipalistas a Presidência da República foi noticiada pelo jornal na matéria Crises financeira e política levam prefeitos a desistirem da reeleição, publicada nesta segunda-feira, 27 de junho.
O texto destaca que muitos prefeitos elegíveis não concorrer à reeleição, no processo de outubro deste ano, por conta de dificuldade financeira, da possibilidade de punições nos Tribunais de Contas e da dificuldade em arrecadar fundos para a campanha. Dentre os desistentes, a Folha mencionou os gestores de Florianópolis (SC), de Londrina (PR), de Itabuna (BA), de Caxias do Sul (RS) e de Pelotas (RS). Segundo destaca a notícia, desde a aprovação da emenda da reeleição em 1997, a taxa de prefeitos aptos a concorrer novo mandato que desistiram da disputa nas urnas varia entre 23% e 38%.
Índice
Nas eleições deste ano, quando 4.258 dos 5.568 prefeitos estão aptos à reeleição, a expectativa é de um índice alto de desistência. "Pelas conversas com os prefeitos, esse número será crescente", disse o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, ao jornal. A Folha ouviu alguns gestores, e confirma que nas cidades menores o cenário será ainda é pior. Na Bahia, pelo menos 15 prefeitos de Municípios pequenos anunciaram nos últimos meses que não vão disputar novo mandato.
O prefeito de Queimadas (PB), Tarcísio de Oliveira, disse que decidiu não disputar novo mandato para "não quebrar a Prefeitura". O Município, que vive basicamente de repasses estaduais e federais, tem um orçamento mensal de R$ 3 milhões, mas diz gastar R$ 1,2 milhão só com a folha de pessoal da Educação. Já, o prefeito de Santo Estêvão (BA), a 150 km de Salvador, Orlando Santiago, contou ao jornal que este foi o período mais difícil em que geriu a Prefeitura, com queda na arrecadação e aumento nas despesas. E diz que não quer mais: "Tenho mais de 70 anos, estou velho e cansado para tanto problema", afirmou o prefeito que encerra o quinto mandato.
Expectativa
Mesmo diante de tantos números que comprovação a gravidade dos problemas enfrentados pelo Municípios e a insistência da CNM em apresentar uma pauta prioritária ao governo, para pelo menos avaliar essas problemáticas, a entidade ainda não conseguiu um espaço da agenda de Temer. Desde o início do ano, diversos veículos de comunicação tem mostrado o impacto da crise nacional nas administrações locais, que já vinha arrastando o quadro de dificuldades financeiras.
A expectativa do movimento municipalista nacional é de que o Congresso Nacional cumpra com a promessa de promover a semana municipalista de votação. Se as pautas prioritárias forem aprovadas, os prefeitos terão uma reforço financeiro para encerrar seus mandatos.
A publicação se refere a falta de interlocução e de agenda com o presidente. A necessidade de apresentar as demandas municipalistas a Presidência da República foi noticiada pelo jornal na matéria Crises financeira e política levam prefeitos a desistirem da reeleição, publicada nesta segunda-feira, 27 de junho.
O texto destaca que muitos prefeitos elegíveis não concorrer à reeleição, no processo de outubro deste ano, por conta de dificuldade financeira, da possibilidade de punições nos Tribunais de Contas e da dificuldade em arrecadar fundos para a campanha. Dentre os desistentes, a Folha mencionou os gestores de Florianópolis (SC), de Londrina (PR), de Itabuna (BA), de Caxias do Sul (RS) e de Pelotas (RS). Segundo destaca a notícia, desde a aprovação da emenda da reeleição em 1997, a taxa de prefeitos aptos a concorrer novo mandato que desistiram da disputa nas urnas varia entre 23% e 38%.
Índice
Nas eleições deste ano, quando 4.258 dos 5.568 prefeitos estão aptos à reeleição, a expectativa é de um índice alto de desistência. "Pelas conversas com os prefeitos, esse número será crescente", disse o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, ao jornal. A Folha ouviu alguns gestores, e confirma que nas cidades menores o cenário será ainda é pior. Na Bahia, pelo menos 15 prefeitos de Municípios pequenos anunciaram nos últimos meses que não vão disputar novo mandato.
O prefeito de Queimadas (PB), Tarcísio de Oliveira, disse que decidiu não disputar novo mandato para "não quebrar a Prefeitura". O Município, que vive basicamente de repasses estaduais e federais, tem um orçamento mensal de R$ 3 milhões, mas diz gastar R$ 1,2 milhão só com a folha de pessoal da Educação. Já, o prefeito de Santo Estêvão (BA), a 150 km de Salvador, Orlando Santiago, contou ao jornal que este foi o período mais difícil em que geriu a Prefeitura, com queda na arrecadação e aumento nas despesas. E diz que não quer mais: "Tenho mais de 70 anos, estou velho e cansado para tanto problema", afirmou o prefeito que encerra o quinto mandato.
Expectativa
Mesmo diante de tantos números que comprovação a gravidade dos problemas enfrentados pelo Municípios e a insistência da CNM em apresentar uma pauta prioritária ao governo, para pelo menos avaliar essas problemáticas, a entidade ainda não conseguiu um espaço da agenda de Temer. Desde o início do ano, diversos veículos de comunicação tem mostrado o impacto da crise nacional nas administrações locais, que já vinha arrastando o quadro de dificuldades financeiras.
A expectativa do movimento municipalista nacional é de que o Congresso Nacional cumpra com a promessa de promover a semana municipalista de votação. Se as pautas prioritárias forem aprovadas, os prefeitos terão uma reforço financeiro para encerrar seus mandatos.
Fonte: Portal CNM