Estudo da CNM sobre desastres ganha espaço no noticiário nacional por conta da seca no Nordeste
23/11/2016

A Comunicação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) registrou diversos atendimentos, na manhã desta quarta-feira, 23 de novembro, em busca de mais dados sobre a seca no Nordeste. O portal Uol, a Rádio CBN e outros jornais divulgaram reportagem informando que a estiagem na região nordestina promoveu perdas superiores a R$ 100 bilhões. Os dados são do estudo Prejuízos Causados por Desastres Naturais - 2012 a 2015.
O trabalho da entidade municipalista, com base nos dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, está disponível para acesso no hotsite Observatório dos Desastres , vinculado ao portal da CNM. O objetivo do estudo – divulgado em maio – é chamar a atenção do poder público para a gravidade dos desastres naturais no Brasil, em valores. As reportagens dos veículos de comunicação, desta quarta-feira, enfocaram o prejuízo de R$ 103,5 bilhões, no Nordeste, ao longo de 3 anos.
Isso, porque, de todos os desastres naturais, no período, com prejuízo de R$ 173,5 bilhões, 60% desses eventos extremos se concentraram pela falta de chuva no Nordeste. São 33,4 milhões de pessoas afetadas. Somados aos dados de outros Estados, o prejuízo com a seca foi de R$ 151 bilhões. Além da região nordestina, parte desse prejuízo fora se concentrou no Sudeste, com a crise hídrica, e prejuízo de R$ 32,5 bilhões, mencionou o portal Uol. O setor mais abalado foi a Agricultura, com perda de safra em torno de R$ 74,5 bilhões. Além de a prejuízo na pecuária, na indústria e no poder público.
Frustração de safra
"Houve grande frustração de safra em todas as áreas do semiárido, perdeu-se grande parte do rebanho, especialmente de bovinos, não só por morte como também animais que foram vendidos por preços muito baixos para outras regiões.
Houve grande perda das pastagens, uso predatório de plantas da caatinga para alimentação animal, morte inclusive de muitas espécies nativas - em determinadas áreas, essas mortes chegaram a 30% a 40% das plantas", diz o estudo. O estudo também aponta que fenômenos naturais decorrentes de chuvas também provocam a interrupção de serviços essenciais ao Município, como o abastecimento de água e energia, comprometimento da segurança pública, do transporte, da saúde e da educação, entre outros, Os prejuízos durante o período, com o excesso de água, somaram R$ 20,4 bilhões.
O trabalho da entidade municipalista, com base nos dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, está disponível para acesso no hotsite Observatório dos Desastres , vinculado ao portal da CNM. O objetivo do estudo – divulgado em maio – é chamar a atenção do poder público para a gravidade dos desastres naturais no Brasil, em valores. As reportagens dos veículos de comunicação, desta quarta-feira, enfocaram o prejuízo de R$ 103,5 bilhões, no Nordeste, ao longo de 3 anos.
Isso, porque, de todos os desastres naturais, no período, com prejuízo de R$ 173,5 bilhões, 60% desses eventos extremos se concentraram pela falta de chuva no Nordeste. São 33,4 milhões de pessoas afetadas. Somados aos dados de outros Estados, o prejuízo com a seca foi de R$ 151 bilhões. Além da região nordestina, parte desse prejuízo fora se concentrou no Sudeste, com a crise hídrica, e prejuízo de R$ 32,5 bilhões, mencionou o portal Uol. O setor mais abalado foi a Agricultura, com perda de safra em torno de R$ 74,5 bilhões. Além de a prejuízo na pecuária, na indústria e no poder público.
Frustração de safra
"Houve grande frustração de safra em todas as áreas do semiárido, perdeu-se grande parte do rebanho, especialmente de bovinos, não só por morte como também animais que foram vendidos por preços muito baixos para outras regiões.
Houve grande perda das pastagens, uso predatório de plantas da caatinga para alimentação animal, morte inclusive de muitas espécies nativas - em determinadas áreas, essas mortes chegaram a 30% a 40% das plantas", diz o estudo. O estudo também aponta que fenômenos naturais decorrentes de chuvas também provocam a interrupção de serviços essenciais ao Município, como o abastecimento de água e energia, comprometimento da segurança pública, do transporte, da saúde e da educação, entre outros, Os prejuízos durante o período, com o excesso de água, somaram R$ 20,4 bilhões.
Fonte: Portal CNM