Escalada do desemprego acelera desigualdade de distribuição de renda
20/06/2016

A escalada do desemprego tem produzido um efeito adverso na distribuição de renda do país. Após anos de queda contínua, a desigualdade - a distância de renda entre ricos e pobres - voltou a crescer com força no primeiro trimestre deste ano.
Especialistas usam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para estudar o impacto da falta de vagas.Desde o início de 2015 a desigualdade entre os que compõem a força de trabalho (desempregados e ocupados) aumentou quase 3%. É bastante para um indicador que varia pouco ao longo tempo. Nesse período, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.
Pnad
O levantamento se baseia em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), cuja série começou em 2012. E capta apenas os movimentos da renda proveniente do mercado de trabalho.Deixa de lado, portanto, recursos que venham de aposentadoria, pensões e aluguéis, por exemplo. Assim, se a pessoa perdeu o emprego, a renda, por esse estudo, vai a zero, mesmo que eventualmente receba recursos do Bolsa Família ou da Previdência. Seguro-desemprego e FGTS, que têm efeitos só temporários, também não são computados.
Desigualdade
A métrica mais apurada para medir a desigualdade é a renda dividida por morador de um domicílio, mas esse dado só é divulgado pelo IBGE uma vez por ano, em setembro. Até lá, para não ficar no escuro, estudiosos costumam usar como régua a renda dos trabalhadores ocupados.
No primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, 11,089 milhões de pessoas tentaram, sem êxito, se ocupar. São desempregados pela estatística oficial. A informalidade também aumentou no período.
Agência CNM, com informações da Folha de SP
Especialistas usam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para estudar o impacto da falta de vagas.Desde o início de 2015 a desigualdade entre os que compõem a força de trabalho (desempregados e ocupados) aumentou quase 3%. É bastante para um indicador que varia pouco ao longo tempo. Nesse período, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.
Pnad
O levantamento se baseia em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), cuja série começou em 2012. E capta apenas os movimentos da renda proveniente do mercado de trabalho.Deixa de lado, portanto, recursos que venham de aposentadoria, pensões e aluguéis, por exemplo. Assim, se a pessoa perdeu o emprego, a renda, por esse estudo, vai a zero, mesmo que eventualmente receba recursos do Bolsa Família ou da Previdência. Seguro-desemprego e FGTS, que têm efeitos só temporários, também não são computados.
Desigualdade
A métrica mais apurada para medir a desigualdade é a renda dividida por morador de um domicílio, mas esse dado só é divulgado pelo IBGE uma vez por ano, em setembro. Até lá, para não ficar no escuro, estudiosos costumam usar como régua a renda dos trabalhadores ocupados.
No primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, 11,089 milhões de pessoas tentaram, sem êxito, se ocupar. São desempregados pela estatística oficial. A informalidade também aumentou no período.
Agência CNM, com informações da Folha de SP
Fonte: Portal CNM