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Enfermeiros são treinados para realizar testagem rápida de HIV, sífilis e hepatites

09/11/2015

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Enfermeiros de ambulatórios e unidades básicas de saúde da cidade e região estão sendo capacitados para realizar o exame de testagem rápida para identificar casos de HIV, sífilis e hepatites dos tipo B e C, bem como para saber lidar com pacientes. Divididos em turmas, os participantes realizam treinamento teórico e prático até a próxima segunda-feira, em uma sala de vídeo no campus sede da Universidade Paranaense (Unipar).

A capacitação é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Ambulatório de Infectologia da Divisão de Vigilância em Saúde/ Programa DST Aids e a 12ª Regional da Secretaria de Estado da Saúde. O treinamento é obrigatório para que o enfermeiro seja habilitado a realizar a testagem rápida.

“O profissional precisa deste certificado para poder atuar. No curso ele vai adquirir os conhecimentos teóricos e práticos, além de ser orientado sobre uma abordagem mais humana aos pacientes, caso tenham de comunicar resultados positivos”, explicou o coordenador do Ambulatório de Infectologia, Thiago Goulart Garcia. São grupos de cerca de 60 participantes. As palestras serão ministradas pela infectologista Débora Kantor Francisco, pela psicóloga Lucinéia Ceolin e pela enfermeira multiplicadora Celma Azevedo Leite.

O coordenador da Vigilância em Saúde, Fábio Barzon, reforça que além da exigência legal do certificado, para a realização dos testes rápidos, o curso prepara o profissional de saúde para informar o paciente de forma adequada, em caso de resultado positivo, bem como para motivá-lo a iniciar o tratamento. “Quando surge um caso suspeito, ele deve ser avaliado com novos exames e só então informado com todo o cuidado ao paciente, pois é uma notícia que terá impacto sobre sua vida. Ao mesmo tempo é necessário orientá-lo sobre as opções e a necessidade de iniciar o tratamento o quanto antes, para que ele possa controlar e conviver com a doença – quando não houver possibilidade de cura”, comentou.

Apesar do impacto inicial que a doença pode causar ao paciente, iniciando imediatamente o tratamento e seguindo as recomendações médicas é possível ter uma vida produtiva e praticamente normal. “Os medicamentos fornecidos pelo SUS garantem qualidade de vida aos pacientes, mas é importante descobrir a doença o quanto antes, para que o tratamento tenha maior eficácia e melhor resposta do organismo do paciente”, completou.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal de Umuarama

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