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Em um trimestre, produção industrial teve impacto negativo de 11,4%

05/05/2016

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Apesar do indicador de produção industrial ter obtido aumento de 1,4% em março, em relação ao mês anterior, ele registrou redução de 11,4% em comparação com o mesmo mês de 2015. Os dados foram divulgados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 3 de maio.

Com a 25.º taxa negativa consecutiva, essa foi a mais elevada do que a observada em fevereiro, de -9,8%. Ainda segundo os dados, no índice acumulado para os três primeiros meses de 2016, o setor industrial assinalou redução de 11,7%. Nos últimos 12 meses, o indicador apresentou impacto negativo de 9,7%. Até então, as perdas mais intensa foram em outubro de 2009, com -10,3%, e em março de 2014, com 2,1%. 

Tanto em comparação com o mês de março de 2015 quanto no acumulado deste ano, o segmento de pior desempenho é o de bens de capital. A retração desse setor da indústria foi de 24,5% em relação a março de 2015 e de 28,9% nos primeiros três meses deste ano. Bens de consumo duráveis foi outro segmento com forte redução em janeiro, fevereiro e março – encolheu 27,3%. 

Atividades
De 2015 para 2016, também obteve saldo de crescimento negativo os setores de bens intermediários e de bens de consumo semi e não-duráveis, com 10,9% e 3,8%, respectivamente. 
Entre as atividades com redução mais acentuada estão: veículos automotores, reboques e carrocerias, com recuo 27,8%, e indústrias extrativas, com encolhimento de 15,3%.

 Elas exercem influências negativas na indústria de veículos automotores, de transporte de mercadorias e de caminhão-trator para reboques e semirreboques; em minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. Outras contribuições negativas sobre o total nacional vieram de máquinas, equipamentos e produtos de informática, eletrônicos e ópticos; de produtos de metal, e de móveis.

Impacto
de contribuir com a redução de postos de trabalho, a retração da produção industrial promove impacto indireto nas finanças municipais. Isso, porque, segundo esclarece os economistas da Confederação Nacional de Municípios (CNM), quanto menor for a produção industrial, menor a venda e, consequentemente, a arrecadação. Principalmente, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que compõe o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

Fonte: Portal CNM

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