Em entrevista, Ziulkoski afirma que mesmo com repasse extra situação dos Municípios é crítica
28/12/2016
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou que, mesmo com os repasses extras da repatriação, a situação dos Municípios deverá continuar crítica. “Será como uma gota d'água", disse o presidente da CNM.
As Prefeituras receberão na próxima sexta-feira, 30 de dezembro, cerca de R$ 5,5 bilhões na sexta-feira. Ziulkoski afirmou, porém, que o dinheiro mal vai chegar para pagar compromissos imediatos, como 13.º salário e contas de custeio, como água, luz e fornecedores. "O endividamento é muito grande e fruto de acumulação bem antiga de financiamentos sobre financiamentos”, explicou o presidente ao jornal.
Para Ziulkoski, o cenário é "terrível". "O problema maior está nas grandes cidades, cujas prefeituras estão encalacradas e chegando ao fundo do poço, com essa crise conjuntural", disse ele. Ziulkoski disse ao Correio que só vê como saída o Brasil voltar a crescer "forte", a arrecadação geral aumentar "de forma consistente e talvez assim a parte fiscal se estabilize".
O presidente da CNM lembrou, na entrevista, que os administradores municipais encontrarão ao assumir no próximo domingo a "Emenda 55" - Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelo Congresso que autorizou o governo federal a congelar gastos pelos próximos 20 anos, corrigindo só pela inflação. A matéria do Correio Braziliense destacou ainda que os Estados e Municípios viveram neste ano a situação financeira mais crítica das últimas décadas.
As Prefeituras receberão na próxima sexta-feira, 30 de dezembro, cerca de R$ 5,5 bilhões na sexta-feira. Ziulkoski afirmou, porém, que o dinheiro mal vai chegar para pagar compromissos imediatos, como 13.º salário e contas de custeio, como água, luz e fornecedores. "O endividamento é muito grande e fruto de acumulação bem antiga de financiamentos sobre financiamentos”, explicou o presidente ao jornal.
Para Ziulkoski, o cenário é "terrível". "O problema maior está nas grandes cidades, cujas prefeituras estão encalacradas e chegando ao fundo do poço, com essa crise conjuntural", disse ele. Ziulkoski disse ao Correio que só vê como saída o Brasil voltar a crescer "forte", a arrecadação geral aumentar "de forma consistente e talvez assim a parte fiscal se estabilize".
O presidente da CNM lembrou, na entrevista, que os administradores municipais encontrarão ao assumir no próximo domingo a "Emenda 55" - Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelo Congresso que autorizou o governo federal a congelar gastos pelos próximos 20 anos, corrigindo só pela inflação. A matéria do Correio Braziliense destacou ainda que os Estados e Municípios viveram neste ano a situação financeira mais crítica das últimas décadas.
Fonte: Portal CNM