Dificuldades reais não impediram Santo Antônio do Jardim de ter boa colocação entre melhores em Educação
08/03/2016

O Município paulista de Santo Antônio do Jardim é um dos mais bem colocados do ranking das 500 melhores cidades brasileiras em Educação, divulgado pela revista Exame. Em um cenário de crise financeira, e consequentemente de gestão, Prefeituras se destacam com índices de qualidade educacional acima da média. “Conseguimos uma colocação de 34.º na classificação geral, o primeiro da região de Campinas e o 14.º lugar do Estado de São Paulo”. E para nós é uma vitória porque nós somos um Município pobre, pequeninho, com 6 mil habitantes, mas temos orgulho muito grande da nossa Educação”, contou o prefeito José Eraldo Scanavachi.
Segundo o gestor, esse foi um reconhecimento histórico para a cidade, resultado do incentivo continuo aos profissionais, do trabalho em equipe, da transparência e da competência. “Trabalho transparente e aplicação correra do recurso”, disse o prefeito, em resposta ao questionamento de como conseguiu o resultado. “Tivemos que investir um pouco de recursos próprios, porque o recurso vem, mas para fazer uma Educação de qualidade não dá”, sinalizou.
Ele exemplificou: “a merenda escolar é R$ 0,49/dia, e esse valor não dá para comprar uma banana para o aluno. Se quiser oferecer uma merenda de qualidade, você vai gastar, no mínimo R$ 4,00”. Scanavachi contou ainda que investiu recurso próprio em outras coisas, além da merenda, porque “o dinheiro do Funded [Fundo de desenvolvimento da Educação Básica] e do governo federal não dá”.
Pelos relatos do prefeito, principalmente em relação as dificuldades enfrentadas, fica claro que está entre os primeiros do ranking foi, realmente, uma grande conquista. Resultado de superação e da vontade de oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos. Segundo informações do gestor, atualmente a rede municipal conta entre 600 e 700 aluno. “O recurso da merenda ficou sem vir, e ficou fornecedor com pagamento atrasado. Uma parte do recurso, do ano passado, até agora não veio e tivemos que usar os recursos próprios”, relatou o prefeito.
“Passamos muitas dificuldade, mas tivemos sucesso, porque a educação é a menina dos olhos de nossa administração”. Segundo o gestor, por entender que a Educação é a base de tudo, a prefeitura está fazendo a sua parte. “Pode ter certeza que os Municípios estão fazendo a parte deles, mas se tivéssemos uma pouquinho mais de apoio, eu tenho certeza que a educação brasileira seria a melhor do mundo”, disse o Scanavachi. O seu objetivo é continuar avançando e alcançar pontuação ainda melhor no prêmio.
Em relação ao contexto geral da administração municipal, o prefeito de Santo Antônio do Jardim se queixou bastante do cenário atual. “Tudo na expectativa de melhora, porque do jeito que está não está dando. A gente passa a noite sem dormir. Temos um Tribunal de Contas [TCE/SP], aqui no Estado de São Paulo, muito atuante dentro de nossa prefeitura”, falou na tentativa de manter uma mensagem positiva. Porém, Scanavachi contou que está enfrentando muita dificuldade para as instituições, vinculadas a Prefeitura. E demostrou preocupação com o fechamento das contas, principalmente por contas da atuação do TCE e do Ministério Público.
“Temos uma Saúde de qualidade, mas estamos como uma dificuldade que não sei como resolver. Temos 6 mil habitante, e 10 mil pessoas cadastradas em nosso Centro de Saúde”, pontou o gestor ao contar que seu Municípios faz divisa com Minas Gerais, e a população dos Entes mineiros tem ido receber atendimento em sua rede de Saúde. “Só a Saúde chegou a 30% do orçamento”, relatou o gestor municipal. Para aprimorar e oferecer saúde de qualidade aos moradores, a Prefeitura investiu na aquisição de equipamentos de diagnostico, mas extrapolou os limites de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 101/2000, conforme contou Scanavachi.
“O teto é 15% e chegou a quase 30%. E a causa disso é promover um bom atendimento”, destacou o gestor. Para ele, a qualidade obtida nas duas áreas é uma marco histórico para o Município. Até porque, assim como ocorreu na Educação, foi necessário investir recursos próprios também na Saúde. Apesar do resultado positivo nas áreas educacional e da Saúde, o prefeito desabafou sua decepção em relação ao Congresso nacional e a atual política econômica brasileira.
Ao ser perguntado sobre a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o prefeito sinalizou o interesse em participar do evento, pela primeira vez. “Vou porque a gente precisa se unir. Precisa mostrar o que está acontecendo, poucos estão preocupados com o Municípios”, disse ao garantir que participará damobilização municipalista nacional, que ocorrerá entre os dias 9 a 12 de maio.
Saiba mais sobre a Marcha aqui
Segundo o gestor, esse foi um reconhecimento histórico para a cidade, resultado do incentivo continuo aos profissionais, do trabalho em equipe, da transparência e da competência. “Trabalho transparente e aplicação correra do recurso”, disse o prefeito, em resposta ao questionamento de como conseguiu o resultado. “Tivemos que investir um pouco de recursos próprios, porque o recurso vem, mas para fazer uma Educação de qualidade não dá”, sinalizou.
Ele exemplificou: “a merenda escolar é R$ 0,49/dia, e esse valor não dá para comprar uma banana para o aluno. Se quiser oferecer uma merenda de qualidade, você vai gastar, no mínimo R$ 4,00”. Scanavachi contou ainda que investiu recurso próprio em outras coisas, além da merenda, porque “o dinheiro do Funded [Fundo de desenvolvimento da Educação Básica] e do governo federal não dá”.
Pelos relatos do prefeito, principalmente em relação as dificuldades enfrentadas, fica claro que está entre os primeiros do ranking foi, realmente, uma grande conquista. Resultado de superação e da vontade de oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos. Segundo informações do gestor, atualmente a rede municipal conta entre 600 e 700 aluno. “O recurso da merenda ficou sem vir, e ficou fornecedor com pagamento atrasado. Uma parte do recurso, do ano passado, até agora não veio e tivemos que usar os recursos próprios”, relatou o prefeito.
“Passamos muitas dificuldade, mas tivemos sucesso, porque a educação é a menina dos olhos de nossa administração”. Segundo o gestor, por entender que a Educação é a base de tudo, a prefeitura está fazendo a sua parte. “Pode ter certeza que os Municípios estão fazendo a parte deles, mas se tivéssemos uma pouquinho mais de apoio, eu tenho certeza que a educação brasileira seria a melhor do mundo”, disse o Scanavachi. O seu objetivo é continuar avançando e alcançar pontuação ainda melhor no prêmio.
Em relação ao contexto geral da administração municipal, o prefeito de Santo Antônio do Jardim se queixou bastante do cenário atual. “Tudo na expectativa de melhora, porque do jeito que está não está dando. A gente passa a noite sem dormir. Temos um Tribunal de Contas [TCE/SP], aqui no Estado de São Paulo, muito atuante dentro de nossa prefeitura”, falou na tentativa de manter uma mensagem positiva. Porém, Scanavachi contou que está enfrentando muita dificuldade para as instituições, vinculadas a Prefeitura. E demostrou preocupação com o fechamento das contas, principalmente por contas da atuação do TCE e do Ministério Público.
“Temos uma Saúde de qualidade, mas estamos como uma dificuldade que não sei como resolver. Temos 6 mil habitante, e 10 mil pessoas cadastradas em nosso Centro de Saúde”, pontou o gestor ao contar que seu Municípios faz divisa com Minas Gerais, e a população dos Entes mineiros tem ido receber atendimento em sua rede de Saúde. “Só a Saúde chegou a 30% do orçamento”, relatou o gestor municipal. Para aprimorar e oferecer saúde de qualidade aos moradores, a Prefeitura investiu na aquisição de equipamentos de diagnostico, mas extrapolou os limites de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 101/2000, conforme contou Scanavachi.
“O teto é 15% e chegou a quase 30%. E a causa disso é promover um bom atendimento”, destacou o gestor. Para ele, a qualidade obtida nas duas áreas é uma marco histórico para o Município. Até porque, assim como ocorreu na Educação, foi necessário investir recursos próprios também na Saúde. Apesar do resultado positivo nas áreas educacional e da Saúde, o prefeito desabafou sua decepção em relação ao Congresso nacional e a atual política econômica brasileira.
Ao ser perguntado sobre a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o prefeito sinalizou o interesse em participar do evento, pela primeira vez. “Vou porque a gente precisa se unir. Precisa mostrar o que está acontecendo, poucos estão preocupados com o Municípios”, disse ao garantir que participará damobilização municipalista nacional, que ocorrerá entre os dias 9 a 12 de maio.
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Fonte: Portal CNM