Dez suspeitos de terrorismo estão detidos em presídio federal de Campo Grande
22/07/2016

A Operação Hashtag da Polícia Federal, que investiga possíveis casos de terrorismo e pessoas ligadas ao Estado Islâmico no Brasil, prendeu dez pessoas nesta sexta-feira, 22 de julho. Levados para o presídio federal de Campo Grande, eles são suspeitos compor no país uma célula terrorista internacional e estariam preparando atentados na Olimpíada do Rio.
A força-tarefa cumpriu 31 mandados judiciais, entre prisões, buscas e conduções coercitivas na quinta-feira, 21 de julho. “A custódia dos presos em presídio federal efetivará a prevenção de atuação terrorista pelo grupo em questão durante o evento internacional sediado no País”, informou o Ministério Público Federal (MPF).
O procurador da República Rafael Brum Miron, da Operação Hashtag, afirmou que "as provas colhidas até o momento possibilitam o enquadramento dos investigados, no mínimo, nos tipos penais que estipulam ‘promover’ ou ‘integrar’ organização terrorista como crime".
“Entre as principais provas identificadas até o momento há uma comunicação eletrônica na qual um dos integrantes do grupo conclama interessados a se organizarem para prestar apoio ao Estado Islâmico com treinamento já em território brasileiro. Foram também identificadas mensagens relacionadas à possibilidade de se aproveitar o momento dos Jogos Olímpicos para a realização de ato terrorista”, aponta, em nota, a Procuradoria da República, no Paraná.
Os investigadores afirmam que algumas dentre as pessoas presas já haviam feito o "batismo" ao Estado Islâmico (bayat), um "juramento de fidelidade exigido pela organização terrorista para o acolhimento de novos membros".
Segundo o MPF, "tais atos, aliados a uma série de outros graves indícios, demonstraram a imprescindibilidade da prisão temporária decretada, tudo para garantir a segurança e paz pública necessárias à realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016".
“Por meio de medidas como quebra de sigilo telefônico e de dados, devidamente autorizadas pelo Juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba/PR, constatou-se a tentativa de organização do grupo para promoção de atos terroristas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O contato entre os indivíduos dava-se essencialmente por meio de redes sociais, Telegram e demais modos de comunicação virtual, espaço no qual também divulgavam ideais extremistas e de perseguição religiosa, racial e de gênero”, sustenta a Procuradoria.
A Procuradoria informou também que, "embora se tenha constatado indícios de atos preparatórios pelo grupo, não houve notícia de atos concretos para a realização de ataque terrorista". O processo tramita em segredo de Justiça, segundo a Procuradoria, "a fim de assegurar o êxito da operação e a eventual obtenção de novas provas".
Agência CNM com informações da Agência Estado
A força-tarefa cumpriu 31 mandados judiciais, entre prisões, buscas e conduções coercitivas na quinta-feira, 21 de julho. “A custódia dos presos em presídio federal efetivará a prevenção de atuação terrorista pelo grupo em questão durante o evento internacional sediado no País”, informou o Ministério Público Federal (MPF).
O procurador da República Rafael Brum Miron, da Operação Hashtag, afirmou que "as provas colhidas até o momento possibilitam o enquadramento dos investigados, no mínimo, nos tipos penais que estipulam ‘promover’ ou ‘integrar’ organização terrorista como crime".
“Entre as principais provas identificadas até o momento há uma comunicação eletrônica na qual um dos integrantes do grupo conclama interessados a se organizarem para prestar apoio ao Estado Islâmico com treinamento já em território brasileiro. Foram também identificadas mensagens relacionadas à possibilidade de se aproveitar o momento dos Jogos Olímpicos para a realização de ato terrorista”, aponta, em nota, a Procuradoria da República, no Paraná.
Os investigadores afirmam que algumas dentre as pessoas presas já haviam feito o "batismo" ao Estado Islâmico (bayat), um "juramento de fidelidade exigido pela organização terrorista para o acolhimento de novos membros".
Segundo o MPF, "tais atos, aliados a uma série de outros graves indícios, demonstraram a imprescindibilidade da prisão temporária decretada, tudo para garantir a segurança e paz pública necessárias à realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016".
“Por meio de medidas como quebra de sigilo telefônico e de dados, devidamente autorizadas pelo Juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba/PR, constatou-se a tentativa de organização do grupo para promoção de atos terroristas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O contato entre os indivíduos dava-se essencialmente por meio de redes sociais, Telegram e demais modos de comunicação virtual, espaço no qual também divulgavam ideais extremistas e de perseguição religiosa, racial e de gênero”, sustenta a Procuradoria.
A Procuradoria informou também que, "embora se tenha constatado indícios de atos preparatórios pelo grupo, não houve notícia de atos concretos para a realização de ataque terrorista". O processo tramita em segredo de Justiça, segundo a Procuradoria, "a fim de assegurar o êxito da operação e a eventual obtenção de novas provas".
Agência CNM com informações da Agência Estado
Fonte: Portal CNM