Deputados federais defendem causas municipalistas em plenária na XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios
12/05/2016
O terceiro dia de atividades na XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios foi marcado pela presença de deputados federais em plenária que abriu os trabalhos na manhã desta quinta-feira, 11 de maio. À prefeitos e demais autoridades, os parlamentares fizeram uma análise do atual momento político e econômico no País, e defenderam a bandeira do movimento municipalista.
Uma das presentes foi a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), que fez uma avaliação sobre a grave crise financeira instalada no Brasil e como o peso do cenário atual recai sobre os Municípios. Com atuação na Câmara Federal focada sobretudo na área de Educação, a parlamentar se mostrou incomodada com a questão do piso da carreira do magistério. “Quando o piso foi criado eu era presidente do Conselho Nacional de Secretários e a nossa maior briga com o Congresso Nacional foi quanto a responsabilidade que foi repassada aos estados e Municípios.
A União colocou que ía contribuir com a complementação do piso e isso nunca ocorreu”, revelou. A deputada falou ainda sobre a criação do Plano Nacional de Educação, onde são definidos custos, necessidades e a viabilidade da educação no País.Posteriormente, o deputado Afonso Motta (PDT-RS) dirigiu-se à platéia e comentou sobre a importância da presença de todos os prefeitos e gestores que foram à Brasília para esta edição da Marcha, visto que este é um momento de importantes mudanças no cenário político.
“A pauta municipalista está na ordem do dia no Congresso, por isso, é importante a participação de todos aqui. Temos que lutar por um Pacto Federativo mais justo. Hoje temos graves desafios de governabilidade e precisamos juntos superar este momento dramático”, disse.Também presente, a deputada Flávia Moraes (PDT-GO) enalteceu a importância dos trabalhos realizados pela Confederação ao longo do tempo, que, segundo ela, refletem no desenvolvimento dos Municípios. “Todo ano nós recebemos a Pauta Municipalista e temos acompanhado juntos com a CNM todos os projetos, num trabalho de parceria.
Essa articulação com certeza tem rendido bons resultados para os nossos Municípios e os prefeitos e prefeitas têm que dar uma resposta à população”, avaliou. A deputada lamentou o fato da Marcha estar acontecendo justamente em um momento de instabilidade política, referindo-se à votação do processo de impeachment no Senado Federal, que acontecia naquele exato momento.
Ela afirmou, ainda, que uma das bandeiras mais importantes de seu mandato é justamente a do municipalismo e que representa com muito orgulho as pautas em defesa dos Municípios na Câmara Federal.Logo após, a palavra foi concedida ao deputado Giovani Cherini (PDT-RS), que ressaltou que hoje o Brasil vive um momento de doenças, intolerância e de pressa nas mudanças.
Ele afirmou que muitos prefeitos não pretendem concorrer novamente ao cargo nas eleições municipais deste ano, pois sabem das dificuldades de administração e não têm uma perspectiva de melhora. “A intolerância aos prefeitos é muito grande e eles não têm tempo hábil de resolver todos os problemas dos seus Municípios. Muitas vezes eles são as grandes vítimas. Pra derrubá-los é fácil, os Tribunais de Contas dos estados sabem como fazer”, concluiu.
O deputado fez críticas à regra da estabilidade aos servidores públicos de carreira, afirmando que ela não deveria ser garantida por lei, e sim, por meritocracia.Último parlamentar a falar na plenária, o deputado Expedito Netto (PSD-RO) disse que por conta das eleições municipais, 2016 será um ano em que os prefeitos sofrerão muito e talvez seja o momento do Congresso Nacional assumir a culpa pelo que está acontecendo com as prefeituras de País. “Não se pode deixar vocês que estão tentando fazer o melhor com o pouco que recebem serem responsabilizados”, ponderou o parlamentar.
Uma das presentes foi a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), que fez uma avaliação sobre a grave crise financeira instalada no Brasil e como o peso do cenário atual recai sobre os Municípios. Com atuação na Câmara Federal focada sobretudo na área de Educação, a parlamentar se mostrou incomodada com a questão do piso da carreira do magistério. “Quando o piso foi criado eu era presidente do Conselho Nacional de Secretários e a nossa maior briga com o Congresso Nacional foi quanto a responsabilidade que foi repassada aos estados e Municípios.
A União colocou que ía contribuir com a complementação do piso e isso nunca ocorreu”, revelou. A deputada falou ainda sobre a criação do Plano Nacional de Educação, onde são definidos custos, necessidades e a viabilidade da educação no País.Posteriormente, o deputado Afonso Motta (PDT-RS) dirigiu-se à platéia e comentou sobre a importância da presença de todos os prefeitos e gestores que foram à Brasília para esta edição da Marcha, visto que este é um momento de importantes mudanças no cenário político.
“A pauta municipalista está na ordem do dia no Congresso, por isso, é importante a participação de todos aqui. Temos que lutar por um Pacto Federativo mais justo. Hoje temos graves desafios de governabilidade e precisamos juntos superar este momento dramático”, disse.Também presente, a deputada Flávia Moraes (PDT-GO) enalteceu a importância dos trabalhos realizados pela Confederação ao longo do tempo, que, segundo ela, refletem no desenvolvimento dos Municípios. “Todo ano nós recebemos a Pauta Municipalista e temos acompanhado juntos com a CNM todos os projetos, num trabalho de parceria.
Essa articulação com certeza tem rendido bons resultados para os nossos Municípios e os prefeitos e prefeitas têm que dar uma resposta à população”, avaliou. A deputada lamentou o fato da Marcha estar acontecendo justamente em um momento de instabilidade política, referindo-se à votação do processo de impeachment no Senado Federal, que acontecia naquele exato momento.
Ela afirmou, ainda, que uma das bandeiras mais importantes de seu mandato é justamente a do municipalismo e que representa com muito orgulho as pautas em defesa dos Municípios na Câmara Federal.Logo após, a palavra foi concedida ao deputado Giovani Cherini (PDT-RS), que ressaltou que hoje o Brasil vive um momento de doenças, intolerância e de pressa nas mudanças.
Ele afirmou que muitos prefeitos não pretendem concorrer novamente ao cargo nas eleições municipais deste ano, pois sabem das dificuldades de administração e não têm uma perspectiva de melhora. “A intolerância aos prefeitos é muito grande e eles não têm tempo hábil de resolver todos os problemas dos seus Municípios. Muitas vezes eles são as grandes vítimas. Pra derrubá-los é fácil, os Tribunais de Contas dos estados sabem como fazer”, concluiu.
O deputado fez críticas à regra da estabilidade aos servidores públicos de carreira, afirmando que ela não deveria ser garantida por lei, e sim, por meritocracia.Último parlamentar a falar na plenária, o deputado Expedito Netto (PSD-RO) disse que por conta das eleições municipais, 2016 será um ano em que os prefeitos sofrerão muito e talvez seja o momento do Congresso Nacional assumir a culpa pelo que está acontecendo com as prefeituras de País. “Não se pode deixar vocês que estão tentando fazer o melhor com o pouco que recebem serem responsabilizados”, ponderou o parlamentar.
Fonte: Portal CNM