Congresso mantém 14 vetos presidenciais, incluindo o da Minha Casa, Minha Vida
03/08/2016

O Congresso Nacional manteve todos os 14 vetos presidenciais apreciados nesta terça-feira, 2 de agosto. Em sessão com data ainda não definida, deverão ser apreciados os destaques apresentados e o veto sobre dívida dos Estados. Os parlamentares mantiveram a posição de veto do Executivo a medida provisória que beneficiaria Municípios no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficaram de se reunir na próxima segunda-feira, 8 de agosto, para definir nova data de sessão conjunta das Casas legislativas e prosseguir com a apreciação dos vetos.
Foi mantido o veto do Executivo à trecho da Medida Provisória 698/2015, que reserva 10% da verba da União para a construção de imóveis do Minha Casa, Minha Vida em cidades com menos de 50 mil habitantes.
O dispositivo vetado faz parte da Lei 13.274/2016, que é fruto da referida medida, e havia sido acrescentado pela Câmara dos Deputados ao texto original. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) se posicionou contrária ao veto. A entidade entende que a iniciativa é importante para desburocratizar a produção de moradias em Municípios pequenos.
O trecho vetado excluia da legislação sobre o programa a regra que somente seriam beneficiados os pequenos Municípios que comprovassem ter população urbana igual ou superior a 70% de sua população total e taxa de crescimento populacional, entre os anos 2000 e 2010, superior à taxa verificada no respectivo Estado.
O presidente interino Michel Temer diz que a medida não priorizava o atendimento do programa nos Municípios com maior déficit habitacional. No entanto, a CNM frisa que o acesso ao financiamento de pequenos Municípios fica agora ainda mais restrito, já que a maioria deles não apresenta índices elevados de população urbana e crescimento conforme previa a legislação.
Para a CNM, a inserção do dispositivo na MP convergeria com os interesses municipalistas, junto ao governo federal, em cumprir com o atendimento e pleitos dos pequenos Municípios, uma vez que atualmente não existe nenhuma proposta concreta de atendimento das necessidades habitacionais desse grupo.
Agência CNM com informações da Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficaram de se reunir na próxima segunda-feira, 8 de agosto, para definir nova data de sessão conjunta das Casas legislativas e prosseguir com a apreciação dos vetos.
Foi mantido o veto do Executivo à trecho da Medida Provisória 698/2015, que reserva 10% da verba da União para a construção de imóveis do Minha Casa, Minha Vida em cidades com menos de 50 mil habitantes.
O dispositivo vetado faz parte da Lei 13.274/2016, que é fruto da referida medida, e havia sido acrescentado pela Câmara dos Deputados ao texto original. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) se posicionou contrária ao veto. A entidade entende que a iniciativa é importante para desburocratizar a produção de moradias em Municípios pequenos.
O trecho vetado excluia da legislação sobre o programa a regra que somente seriam beneficiados os pequenos Municípios que comprovassem ter população urbana igual ou superior a 70% de sua população total e taxa de crescimento populacional, entre os anos 2000 e 2010, superior à taxa verificada no respectivo Estado.
O presidente interino Michel Temer diz que a medida não priorizava o atendimento do programa nos Municípios com maior déficit habitacional. No entanto, a CNM frisa que o acesso ao financiamento de pequenos Municípios fica agora ainda mais restrito, já que a maioria deles não apresenta índices elevados de população urbana e crescimento conforme previa a legislação.
Para a CNM, a inserção do dispositivo na MP convergeria com os interesses municipalistas, junto ao governo federal, em cumprir com o atendimento e pleitos dos pequenos Municípios, uma vez que atualmente não existe nenhuma proposta concreta de atendimento das necessidades habitacionais desse grupo.
Agência CNM com informações da Agência Senado
Fonte: Portal CNM