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CNM - Saúde: financiamento, problemas e planejamento são abordados no Diálogo Municipalista

14/10/2015

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Financiamento da Saúde: do discurso à realidade. Este painel abriu o segundo dia do Diálogo Municipalista – Encontros Regionais no Sul do País. O evento acontece nesta quarta-feira, 14 de outubro, em Florianópolis (SC), com uma plateia formada por gestores municipais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
 
A palestrante Carla Albert apresentou propostas que tramitam no Congresso Nacional e que tratam de mudanças no financiamento do setor. Além de indicar a posição da Confederação Nacional de Municípios (CNM) em relação a cada uma dessas matérias.
 
Manter os Agentes de Combate à Endemias foi outro assunto abordado. Em relação a isso, a técnica em Saúde explicou que o número excedente de profissionais, de acordo com portaria do governo federal, deve ser pago pelos Municípios. “Se tem a mais tem que tirar do seu bolso”, explicou a um dos prefeitos participantes.
 
Regionalização dos serviços
Recomendação dada no painel é pensar a Saúde regionalmente e que isso pode evitar a judicialização dos serviços. “É preciso conhecer experiências da região do Município. O que acontece na região? Quais serviços têm? É algo que o consórcio pode resolver muito bem. Você cria uma rede de cooperação. Às vezes uma demanda não é daquele Município, mas acaba chegando lá. ”
 
Segundo a palestrante, as administrações devem elaborar um mapeamento das demandas em Saúde das regiões para obter um diagnóstico e assim focar nas populações. “Por exemplo, Municípios com população idosa elevada, para este tipo de público deve-se formular alguma política. As prefeituras não utilizam da melhor forma possível este tipo de planejamento de gestão. Focar no público: isso os Municípios ainda não fazem”, advertiu.

Efetividade
A prefeita de Mirim Doce (SC), Maria Luiza, defendeu que os Municípios têm assumido o setor muito além do que a Constituição determina. “Na minha região, se não tivéssemos o consórcio, não estaríamos nem no mandato. Até as biópsias para as pessoas não morrerem são feitas nos Municípios. Isso dá pra buscar e levar ao Sistema Único de Saúde para mostrar quem faz Saúde hoje em dia. Nós devíamos ser ressarcidos, porque a gente faz com efetividade, com o que o nosso bolso alcança. Se tivéssemos mais, a qualidade seria ainda maior. Às vezes falta porque os recursos são poucos”, conta.
 
Por fim, a palestrante convidou os prefeitos, vereadores e secretários a acessarem o portal da CNM, em especial a área de Saúde. “Temos dados, pesquisas, informações no site da Confederação. Análises das portarias, dos programas, e precisamos cotidianamente que vocês abasteçam-se destes dados.”

Acesse: www.dialogo.cnm.org.br e saiba mais sobre esta capacitação.
 

Fonte: Portal CNM

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