Chefe do Procon de Umuarama discute negociação de dívidas com a Febraban
10/05/2016
Representantes de instituições bancárias, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e dos fóruns de Procons do Paraná, São Paulo, Porto Alegre (RS), Sorocaba (SP) e Belo Horizonte (MG) se reuniram em Curitiba, no final de abril, para discutir a renegociação de dívidas dos clientes. O coordenador do Fórum dos Procons do Paraná e secretário de Proteção e Defesa do Consumidor de Umuarama, Sandro Gregório da Silva, acompanhou as discussões representando as entidades que atuam na defesa do consumidor em todo o Estado.
O modelo de mutirão adotado pelos bancos para renegociar dívidas, apresentado aos Procons, recebeu críticas por ser considerado burocrático e de difícil aplicabilidade, entre outros pontos em virtude da necessidade de preenchimento de formulário pelos consumidores. “Para facilitar os acordos, reforçamos na reunião a importância do diálogo entre o setor financeiro e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Os bancos precisam ser mais sensíveis aos seus clientes e facilitar a resolução de problemas”, defendeu Sandro Gregório. “Do contrário o Procon, bem como outros órgãos de defesa, terá de intensificar as suas ações”.O diretor de Autorregulação e Relações com Clientes da Febraban,
Gustavo Marrone, destacou positivamente a utilização da plataformaconsumidor.gov para a realização dos mutirões e ressaltou que os mutirões foram acordados pelos bancos antes da plataforma existir. Mencionou projeto da Febraban para criação de um normativo de renegociação de dívidas, com autorregulação, e sugeriu a participação dos Procons na construção dessa norma, “que deverá contemplar um formulário mais simples, prazo para retorno dos bancos aos Procons, relatório final e ações de educação financeira pós renegociação”.“O normativo deverá ser aplicável não somente a casos de mutirão, mas em atendimentos voltados à renegociação de dívidas”, destacou. De acordo com os Procons, diminuíram os problemas de recebimento de pagamentos em agências, porém a questão continua sendo monitorada.
A Febraban sugeriu uma aproximação mais efetiva dos bancos com os Procons, que podem se dirigir diretamente às ouvidorias das instituições, “a fim de sensibilizá-las com o olhar dos órgãos”, devendo informar ainda a evolução dos trabalhos dos serviços de atendimento ao cliente (SAC).
Outros temas tratados na reunião, que ocorreu no Hotel Radisson, em Curitiba, com instituições das regiões Sul e Sudeste do país, foram a emissão de cartões bandeira “Elo” de forma impositiva aos consumidores, em virtude de sua pouca aceitação no mercado; ocorrência de “fraude em boleto”; maior transparência em relação à anuidade do cartão (custo x serviços prestados), bem como em relação aos seguros oferecidos ao consumidor; e maior transparência também na fatura do cartão de crédito.
“Os bancos apresentaram suas justificativas para todos estes assuntos, mesmo assim cobramos melhorias no sistema, para facilitar a relação entre clientes e instituições bancárias – uma vez que o setor é responsável por boa parte das reclamações recebidas pelos Procon em todo o país.
Ou seja, ainda precisamos melhorar bastante o atendimento nesta área”, completou Sandro Gregório.
O modelo de mutirão adotado pelos bancos para renegociar dívidas, apresentado aos Procons, recebeu críticas por ser considerado burocrático e de difícil aplicabilidade, entre outros pontos em virtude da necessidade de preenchimento de formulário pelos consumidores. “Para facilitar os acordos, reforçamos na reunião a importância do diálogo entre o setor financeiro e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Os bancos precisam ser mais sensíveis aos seus clientes e facilitar a resolução de problemas”, defendeu Sandro Gregório. “Do contrário o Procon, bem como outros órgãos de defesa, terá de intensificar as suas ações”.O diretor de Autorregulação e Relações com Clientes da Febraban,
Gustavo Marrone, destacou positivamente a utilização da plataformaconsumidor.gov para a realização dos mutirões e ressaltou que os mutirões foram acordados pelos bancos antes da plataforma existir. Mencionou projeto da Febraban para criação de um normativo de renegociação de dívidas, com autorregulação, e sugeriu a participação dos Procons na construção dessa norma, “que deverá contemplar um formulário mais simples, prazo para retorno dos bancos aos Procons, relatório final e ações de educação financeira pós renegociação”.“O normativo deverá ser aplicável não somente a casos de mutirão, mas em atendimentos voltados à renegociação de dívidas”, destacou. De acordo com os Procons, diminuíram os problemas de recebimento de pagamentos em agências, porém a questão continua sendo monitorada.
A Febraban sugeriu uma aproximação mais efetiva dos bancos com os Procons, que podem se dirigir diretamente às ouvidorias das instituições, “a fim de sensibilizá-las com o olhar dos órgãos”, devendo informar ainda a evolução dos trabalhos dos serviços de atendimento ao cliente (SAC).
Outros temas tratados na reunião, que ocorreu no Hotel Radisson, em Curitiba, com instituições das regiões Sul e Sudeste do país, foram a emissão de cartões bandeira “Elo” de forma impositiva aos consumidores, em virtude de sua pouca aceitação no mercado; ocorrência de “fraude em boleto”; maior transparência em relação à anuidade do cartão (custo x serviços prestados), bem como em relação aos seguros oferecidos ao consumidor; e maior transparência também na fatura do cartão de crédito.
“Os bancos apresentaram suas justificativas para todos estes assuntos, mesmo assim cobramos melhorias no sistema, para facilitar a relação entre clientes e instituições bancárias – uma vez que o setor é responsável por boa parte das reclamações recebidas pelos Procon em todo o país.
Ou seja, ainda precisamos melhorar bastante o atendimento nesta área”, completou Sandro Gregório.
Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura Municipal de Umuarama