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Censo 2020: IBGE deve contratar 234,4 mil profissionais temporários

07/05/2019

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Destaque no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 6 de maio, a Portaria 207/2019do Ministério da Economia autoriza a contratação temporária de 234.416 mil profissionais para atuarem no próximo Censo – executado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação traz certo alívio nos gestores municipais, preocupados com a possibilidade de não realização do Censo Demográfico de 2020, conforme anúncio do próprio IBGE no final de 2018.

Vinculado ao Ministério da Economia, o IBGE poderá contratar os profissionais a partir de janeiro de 2020. Do total de vagas, 196 mil serão para recenseador que coleta as informações junto à população. Outra atividade com número alto de vagas é o de agente censitário supervisor (23.578). Serão contratados ainda supervisores, coordenadores censitários e agentes censitários operacionais. No entanto, a contratação dos profissionais depende de aprovação prévia em processo seletivo simplificado.

O edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado no prazo de até seis meses com detalhes sobre a escolaridade exigida para cada atividade e a remuneração. O contrato terá duração de até um ano, prazo que pode ser prorrogado de acordo com a necessidade de conclusão dos trabalhos. A portaria informa que as contratações serão formalizadas somente mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas.

O Censo impacta diretamente da distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, por este motivo, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem atuado para garantir que o trabalho seja realizado. O IBGE não realiza o censo demográfico desde 2015 em razão da falta de recursos e isso tem interferido na distribuição do FPM. “A gente precisa fazer um esforço enorme no final deste ano para que ocorra uma espécie de transição nos anos de 2019 e 2020 até o governo federal disponibilizar recursos para a realização de um novo Censo em 2020”, explica o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

Fonte: CNM

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