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Aterro sanitário receberá nova célula para armazenamento de lixo doméstico

06/02/2017

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O aterro sanitário municipal vai ganhar uma nova célula para armazenamento do lixo doméstico recolhido diariamente na cidade e distritos. A obra já foi iniciada e a previsão é de que esteja concluída em 50 dias – antecipando o prazo de entrega previsto no contrato com a construtora, que é de 90 dias. O prefeito Celso Pozzobom e o diretor de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura, Elídio Pavan, foram ao aterro na manhã desta sexta-feira, 3, conferir o início das obras.

Como a maior parte do terreno onde a célula será implantada já foi escavado, o técnico ambiental Valério Silva prevê que mais 30 dias serão suficientes para a remoção de mais 2,5 metros de terra. “Depois disso, mais 20 ou 30 dias serão suficientes para a colocação da geomembrana, que isola o lixo do solo, evitando o risco de contaminação”, explicou.

O prefeito Celso Pozzobom disse que o investimento – de R$ 558.870,33 – é necessário porque a célula usada atualmente já atingiu sua capacidade. “Precisamos manter o aterro sanitário funcional, dentro das normas sanitárias e ambientais, para receber o grande volume de lixo doméstico gerado pela população, que hoje é de 66 toneladas por dia – cerca de 1.700 toneladas por mês. Por isso, lançamos mão de recursos próprios para executar esta obra e criar espaço para depositar e compactar o lixo por mais 8 anos ou mais”, explicou.

Com um bom manejo e compactação, a vida útil do novo espaço para armazenagem do lixo pode ser ampliada em até 4 anos. “Mas para isso, é necessário a colaboração da comunidade através da separação do lixo reciclável. Hoje, apenas 17% (10 a 12 toneladas/dia) do volume total de resíduos é separado para a coleta seletiva, que cobre toda a cidade, os distritos e parte da zona rural – incluindo a Área de Preservação Ambiental (APA) do rio Piava”, acrescentou o diretor de Agricultura e Meio Ambiente, Elídio Pavan.

O técnico ambiental Valério Silva acrescenta que esse volume pode ser dobrado, elevando a reciclagem para 35% do volume total. “Além de favorecer o meio ambiente e aumentar a vida útil do aterro sanitário, esse engajamento da população na separação dos recicláveis permitiria dobrar o número de trabalhadores da cooperativa que faz a separação e destinação final dos resíduos, recolhidos pela coleta seletiva”, informou. Hoje a cooperativa emprega 27 cooperados e se a população aumentar o volume de recicláveis, esse número pode subir para 50.

Por mês, 140 toneladas de resíduos são vendidos pela cooperativa para a indústria da reciclagem.

Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura Municipal de Umuarama

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