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Abertura do Diálogo Municipalista em Goiás resgata viés cultural

02/08/2017

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Duas apresentações culturais marcaram a abertura do primeiro Diálogo Municipalista e comoveram os prefeitos, secretários municipais, vereadores e autoridades presentes. Hino nacional cantado ao som de violão e versos de Cora Coralina, foram algumas das formas encontradas pela prefeita da Cidade de Goiás (GO), Selma Bastos, para recepcionar os participantes.

No decorrer da cerimônia, a gestora ressaltou a sua felicidade em poder ser palco do Diálogo Municipalista. “Hoje eu estou ganhando um presente. Eu sou a prefeita da cidade de Cora Coralina. E isso é uma honraria. Vamos estreitar laços e fazer um grande encontro”, disse emocionada.

Bastos também agradeceu a presença dos convidados da mesa, entre eles representantes do governo estadual, do Tribunal de Contas e da Câmara de Vereadores.

A prefeita pontuou ainda a união entre a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e as entidades municipalistas goianas para consolidar o encontro. “É por meio do Diálogo Municipalista, que a CNM, a FGM [Federação Goiana de Municípios] e a AGM [Associação Goiana de Municípios] vão debater in loco temas importantes do nosso cotidiano”, mencionou Bastos. 

Em sua fala, o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Haroldo Naves, comentou sobre a proposta do encontro. “Esse é um evento fundamental pela discussão que proporciona aos Municípios goianos”, disse. Em seguida, adiantou algumas das pautas a serem debatidas. Uma delas é a distribuição do Imposto sobre Serviços (ISS).

Segundo ele, os gestores precisam ter paciência, pois a matéria ainda tramita no Congresso Nacional. Somente depois dessa validação é que passará a vigorar o novo modelo de redistribuição do ISS.

Novo pacto
O vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, complementou a fala de Naves trazendo à tona a questão do pacto federativo. “O modelo federativo é adequado para o Brasil, pelo seu tamanho territorial, mas não podemos concordar com esse modelo vigente, esse modelo torto que está aí”.

Aroldi frisou o quanto o pacto federativo impõe aos gestores municipais responsabilidades sem oferecer as contrapartidas necessárias. Esse descompasso reflete, sobretudo, na oferta de serviços essenciais para a população, finalizou o representante da CNM.

Fonte: Portal CNM

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